31.3.03
Outro assunto que pintou no meio desse artigo sobre o endurecimento da cana dos bandidos (são bandidos e não coitados, quero ressaltar) foi o aumento do cerco aos usuários de drogas. Olha, tenho amigos que gostam de dar o seu tapinha na brenfa, mas nunca escondi deles o que eu penso: a polícia deveria ser mais rigorosa com eles sim. E já disse aqui: são os usuários que financiam toda essa violência, são os usuários que garantem o armamento desses delinqüentes. Não dá pra tapar o sol com a peneira. Se você gosta de uma marofa, também é responsável pelo "ponto a que chegamos".
Eu odeio ter que ser eu a dizer isso, mas a impressão que eu tenho é que todo esse clamor por causa da garota que morreu no metrô da São Francisco Xavier só acontece porque além do atual momento favorável a essa comoção a menina é bem-nascida. Volta e meia morrem crianças em favelas e nem por isso se fala tanto.
Nemo
Nemo, mais uma vez serei obrigado a discordar de você. Quem foi assassinado na chacina da Candelária? Um bando de pivetes que tinha por função bater carteiras e cheirar cola. E mesmo assim, a ação me deixou horrorizado! Eram 12 menores, que estavam dormindo na rua! Eram doze meninos pobres, favelados e a notícia teve repercussão não só nacional, mas também mundial.
Outro caso: a chacina de Vigário Geral. Foram 21 (ou 22, não me lembro do número exato) pessoas mortas brutalmente numa vingança imbecil e idiota de policiais. Vigário Geral fica no subúrbio do Rio, as vítimas eram pobres e o assunto também teve repercussão.
Mas o que eu também gostaria de dizer é o seguinte: E DAÍ QUE A VÍTIMA ERA BEM NASCIDA? Ela é menos ser humano por ter nascido numa família melhor? Merecia ter mesmo este fim por ser de classe média? Quantas pessoas ainda terão que morrer antes que a gente coloque bandidos (ou com farda e os sem farda) pra cadeia de uma forma exemplar?
Nemo
Nemo, mais uma vez serei obrigado a discordar de você. Quem foi assassinado na chacina da Candelária? Um bando de pivetes que tinha por função bater carteiras e cheirar cola. E mesmo assim, a ação me deixou horrorizado! Eram 12 menores, que estavam dormindo na rua! Eram doze meninos pobres, favelados e a notícia teve repercussão não só nacional, mas também mundial.
Outro caso: a chacina de Vigário Geral. Foram 21 (ou 22, não me lembro do número exato) pessoas mortas brutalmente numa vingança imbecil e idiota de policiais. Vigário Geral fica no subúrbio do Rio, as vítimas eram pobres e o assunto também teve repercussão.
Mas o que eu também gostaria de dizer é o seguinte: E DAÍ QUE A VÍTIMA ERA BEM NASCIDA? Ela é menos ser humano por ter nascido numa família melhor? Merecia ter mesmo este fim por ser de classe média? Quantas pessoas ainda terão que morrer antes que a gente coloque bandidos (ou com farda e os sem farda) pra cadeia de uma forma exemplar?
30.3.03
COMENTANDO OS COMENTÁRIOS:
É claro que um assunto como o das penas mais duras para os TRAFICANTES que horrorizam essa cidade poderia causar polêmica. E pontos de vista contrários, claro, ninguém é obrigado a concordar com todo mundo. E não se iludam: o problema HOJE é do Rio de Janeiro, mas se providências não forem tomadas urgentemente, será do país inteiro.
A opinião de Feliciano Maduro DEVE ser respeitada. Até porque gosto muito da frase atribuída a Voltaire: "Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo." Mas não posso deixar de tecer algumas consideraçãoes:
Esse artigo é, além de tecnicamente impraticável, meio que medieval.
Sim, se levarmos em consideração o atual Código Penal. Medieval, no entanto, seria um exagero do leitor. Não se fala em calabouços, em queimar bandidos, em empalá-los. Fala-se tão-somente num enclausuramento. Não de ladrões de galinhas, de estelionatários ou de batedores de carteira. Mas de TRAFICANTES DE DROGAS. De pessoas que desafiam a autoridade do poder constituído motivados justamente pelas brandas leis hipócritas que consideram este tipo de gente como COITADO. Não é coitado! É bandido!
Algumas das sugestões do autor beira (sic) o facismo, de tão totalitário e desrespeitoso aos direitos humanos. O estado tem por obrigação respeitar o direito internacional, os direitos humanos (de qualquer humano) e servir a seus cidadãos, de modo a permitir-lhes livre acesso, livre arbítrio e liberdade de pensamento.
Calma, Feliciano! Ninguém aqui defende tortura de preso, espancamento de bandido, nem o simples ato de prender por prender. Estamos falando de indivíduos que NÃO POSSUEM O MENOR RESPEITO PELA VIDA HUMANA. E esse papo de direitos humanos é muito bom pro senhor Rubem César Fernandes aparecer na TV. Direitos humanos a um Fernandinho Beira-Mar PRA MIM limitam-se a : não espancá-lo e não humilhá-lo. Engraçado isso: NÃO VI E NEM VOU VER PASSEATAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS DAS VÍTIMAS INOCENTES DE BALAS PERDIDAS.
Aquele que tem seu direito a liberdade cassado, deve ter respeitado alguns princípios, que já não se enxerga no Brasil. Nosso sistema penal prevê a recuperação do indivíduo, por isso das penas mais brandas.
Não tenho procuração de Helio Fernandes para "defendê-lo". Mas cassação é com ele mesmo! Foi perseguido brutalmente pela ditadura militar. E não tem rabo preso com ninguém, caso raro no jornalismo amestrado de hoje em dia. Prosseguindo: por favor, Feliciano: diga pra mim, com todo o respeito, do fundo do seu coração: VOCÊ ACREDITA REALMENTE QUE LUIZ FERNANDO DA COSTA TEM RECUPERAÇÃO? VOCÊ ACREDITA NA BONDADE INATA DO HOMEM, como um Rousseau? VOCÊ ACREDITA NA TEORIA DO BRASILEIRO CORDIAL? Faça-me o favor! Esta é uma situação de emergência! Moro a poucos metros da Vila Cruzeiro, a favela onde Tim Lopes foi brutalmente assassinado! Acreditar na recuperação de um Elias Maluco?
Cito como exemplo a situação da Itália: lá não havia pena de morte. Não havia até 1978, quando uma série de atentados das Brigadas Vermelhas, grupo terrorista de esquerda, começou a abalar o país. Atentados e seqüestros. O ponto culminante das suasações foi o seqüestro e assassinato de Aldo Moro, o primeiro-ministro do país.
O que fez o governo da Itália naquela situação desesperadora e COM O APOIO DA OPINIÃO PÚBLICA: aprovou imediatamente o bloqueio dos bens das pessoas seqüestradas. Acabava-se com isso com a fonte de arrecadação dos terroristas. Em segundo lugar, APROVARAM A PENA DE MORTE PARA TERRORISTAS. Poucos anos depois, as Brigadas Vermelhas entregaram os pontos. E o que fez o Governo? Aboliu a pena de morte. Já não era mais necessária. Sou contra a pena de morte, entretanto. Estou apenas expondo que, numa situação de emergência, o governo tem que mostrar a que veio. E não ficar com essa "retórica humanista" pra defender facínora.
Não quero que daqui há 3 anos tenham bombas explodindo no Largo da Carioca. Alguma coisa SÉRIA precisa ser feita.
O que se deve então é torná-las mais duras, sem desrespeitar direitos humnitários básicos. Deve-se sequestrar os bens dos marginais; numerário e bens imóveis que tenham sido adquiridos sem comprovação de origem.
Até aí, tudo bem.
Remunerar adequadamente, treinar melhor e selecionar melhor nossas polícias, que devem ter comando unificado.
Até aí, tudo bem 2, a missão! Mas por enquanto, é utopia.
Não existe formula mágica como a do autor, que jogaria o Brasil ao lado do regime do taleban em matéria de respeito aos direitos humanos.
Não é fórmula mágica. Basta alterar o Código Penal. E o regime taleban, Feliciano, convenhamos, é muito diferente, não é não? Hipérboles não ajudam muito. No taleban, mulheres não podem estudar, todo mundo tem que usar barba... Acredito que chegaríamos, no máximo, a uns EUA: traficantes de droga ficam num cubículo 23 horas por dia, com direito a uma hora de banho de sol. E lá, não vemos os defensores dos direitos humanos fazendo passeatas para se acabar com esta "falta de respeito contra bandidos coitados".
É isso.
É claro que um assunto como o das penas mais duras para os TRAFICANTES que horrorizam essa cidade poderia causar polêmica. E pontos de vista contrários, claro, ninguém é obrigado a concordar com todo mundo. E não se iludam: o problema HOJE é do Rio de Janeiro, mas se providências não forem tomadas urgentemente, será do país inteiro.
A opinião de Feliciano Maduro DEVE ser respeitada. Até porque gosto muito da frase atribuída a Voltaire: "Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo." Mas não posso deixar de tecer algumas consideraçãoes:
Esse artigo é, além de tecnicamente impraticável, meio que medieval.
Sim, se levarmos em consideração o atual Código Penal. Medieval, no entanto, seria um exagero do leitor. Não se fala em calabouços, em queimar bandidos, em empalá-los. Fala-se tão-somente num enclausuramento. Não de ladrões de galinhas, de estelionatários ou de batedores de carteira. Mas de TRAFICANTES DE DROGAS. De pessoas que desafiam a autoridade do poder constituído motivados justamente pelas brandas leis hipócritas que consideram este tipo de gente como COITADO. Não é coitado! É bandido!
Algumas das sugestões do autor beira (sic) o facismo, de tão totalitário e desrespeitoso aos direitos humanos. O estado tem por obrigação respeitar o direito internacional, os direitos humanos (de qualquer humano) e servir a seus cidadãos, de modo a permitir-lhes livre acesso, livre arbítrio e liberdade de pensamento.
Calma, Feliciano! Ninguém aqui defende tortura de preso, espancamento de bandido, nem o simples ato de prender por prender. Estamos falando de indivíduos que NÃO POSSUEM O MENOR RESPEITO PELA VIDA HUMANA. E esse papo de direitos humanos é muito bom pro senhor Rubem César Fernandes aparecer na TV. Direitos humanos a um Fernandinho Beira-Mar PRA MIM limitam-se a : não espancá-lo e não humilhá-lo. Engraçado isso: NÃO VI E NEM VOU VER PASSEATAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS DAS VÍTIMAS INOCENTES DE BALAS PERDIDAS.
Aquele que tem seu direito a liberdade cassado, deve ter respeitado alguns princípios, que já não se enxerga no Brasil. Nosso sistema penal prevê a recuperação do indivíduo, por isso das penas mais brandas.
Não tenho procuração de Helio Fernandes para "defendê-lo". Mas cassação é com ele mesmo! Foi perseguido brutalmente pela ditadura militar. E não tem rabo preso com ninguém, caso raro no jornalismo amestrado de hoje em dia. Prosseguindo: por favor, Feliciano: diga pra mim, com todo o respeito, do fundo do seu coração: VOCÊ ACREDITA REALMENTE QUE LUIZ FERNANDO DA COSTA TEM RECUPERAÇÃO? VOCÊ ACREDITA NA BONDADE INATA DO HOMEM, como um Rousseau? VOCÊ ACREDITA NA TEORIA DO BRASILEIRO CORDIAL? Faça-me o favor! Esta é uma situação de emergência! Moro a poucos metros da Vila Cruzeiro, a favela onde Tim Lopes foi brutalmente assassinado! Acreditar na recuperação de um Elias Maluco?
Cito como exemplo a situação da Itália: lá não havia pena de morte. Não havia até 1978, quando uma série de atentados das Brigadas Vermelhas, grupo terrorista de esquerda, começou a abalar o país. Atentados e seqüestros. O ponto culminante das suasações foi o seqüestro e assassinato de Aldo Moro, o primeiro-ministro do país.
O que fez o governo da Itália naquela situação desesperadora e COM O APOIO DA OPINIÃO PÚBLICA: aprovou imediatamente o bloqueio dos bens das pessoas seqüestradas. Acabava-se com isso com a fonte de arrecadação dos terroristas. Em segundo lugar, APROVARAM A PENA DE MORTE PARA TERRORISTAS. Poucos anos depois, as Brigadas Vermelhas entregaram os pontos. E o que fez o Governo? Aboliu a pena de morte. Já não era mais necessária. Sou contra a pena de morte, entretanto. Estou apenas expondo que, numa situação de emergência, o governo tem que mostrar a que veio. E não ficar com essa "retórica humanista" pra defender facínora.
Não quero que daqui há 3 anos tenham bombas explodindo no Largo da Carioca. Alguma coisa SÉRIA precisa ser feita.
O que se deve então é torná-las mais duras, sem desrespeitar direitos humnitários básicos. Deve-se sequestrar os bens dos marginais; numerário e bens imóveis que tenham sido adquiridos sem comprovação de origem.
Até aí, tudo bem.
Remunerar adequadamente, treinar melhor e selecionar melhor nossas polícias, que devem ter comando unificado.
Até aí, tudo bem 2, a missão! Mas por enquanto, é utopia.
Não existe formula mágica como a do autor, que jogaria o Brasil ao lado do regime do taleban em matéria de respeito aos direitos humanos.
Não é fórmula mágica. Basta alterar o Código Penal. E o regime taleban, Feliciano, convenhamos, é muito diferente, não é não? Hipérboles não ajudam muito. No taleban, mulheres não podem estudar, todo mundo tem que usar barba... Acredito que chegaríamos, no máximo, a uns EUA: traficantes de droga ficam num cubículo 23 horas por dia, com direito a uma hora de banho de sol. E lá, não vemos os defensores dos direitos humanos fazendo passeatas para se acabar com esta "falta de respeito contra bandidos coitados".
É isso.
28.3.03
A guerra contra o crime hediondo
É preciso bloquear os bens, isolar para sempre os criminosos
Por Helio Fernandes, hoje, na Tribuna da Imprensa.
O Ministro da Justiça anunciou espetacularmente, a construção de uma penitenciária de segurança máxima no Piauí. Ótimo, louvores ao governo desse estado. O combate ao narcotráfico e todas as suas implicações é federal, nacional, preocupação geral, responsabilidade da União.
Só tenho uma dúvida: essa penitenciária ficará pronta em 40 dias? Não é pouco não, doutor Marcio? Será readaptação, dizem, e não construção, 40 dias serão mais do que suficientes. É possível, é possível.
De qualquer maneira, considero que a "segurança máxima" de uma prisão, não está apenas nos tijolos, nos bloqueadores de celulares, nas paredes forradas de aço, mas no sistema que terá que ser imposto aos criminosos.
A primeira providência terá que ser bloquear os bens dos bandidos. Esse festival de facilidades tem origem no dinheiro ainda mais fácil, arrecadado e acumulado com o crime. Se não tiverem recursos, não poderão operar o espantoso esquema de intimidação, será impossível acontecer o que aparece todo dia em rádios, jornais e televisões: "Prisões transformadas em escritórios de bandidos que continuam dirigindo tudo de dentro das penitenciárias, como se soltos estivessem".
Sem bens, sem a montanha de dinheiro, sem os recursos fabulosos que recolhem com a fabricação, a venda, a troca por armas e a lavagem de dinheiro, não estariam financiando a divulgação deles mesmos, o festival de multidões de advogados, de comparsas, de apaniguados.
* * *
Depois do bloqueio dos bens dos líderes e chefes do narcotráfico, a providência a seguir terá que vir do tratamento dado a esses criminosos. São bandidos, indivíduos desprezíveis, matam e assaltam com a maior desenvoltura, não podem receber o mesmo cuidado que outros prisioneiros (ou detentos) que participaram de crimes menores.
Esses chefes do narcotráfico cometeram e continuam cometendo crimes hediondos, e esta não deve ser apenas uma definição. Como supostamente a prisão é o início (ou o fim, vá lá) da recuperação, e esses que praticam o crime hediondo não têm recuperação, é preciso impor a eles a força irrevogável da lei. Eles não podem ter direitos individuais, proteção coletiva, regalias ou até mesmo o que tem sido considerado como "direitos humanos", pois já ficou mais do que provado que não são humanos, são feras que precisam ser alijadas DE TODAS AS MANEIRAS DO CONVÍVIO HUMANO.
Para eles, nada de Constituição, de advogados aos montes, de recursos ao Supremo Tribunal Federal, de tratamento respeitoso, daquilo que sempre se considerou que era uma "obrigação" com presos. Para os criminosos comuns, que continue o tratamento comum. Para esses autores de crimes hediondos que tumultuam uma cidade, um estado, um país, a segregação para que não tenham mais condições de dominarem tudo da cadeia, desmoralizando a autoridade constituída.
É preciso reconhecer: estados e União têm prendido muitos criminosos perigosos, a falha vem do tratamento dispensado a eles.
* * *
Roteiro que deve ser observado com esses autores de "crimes hediondos".
1 - Segregação total.
2 - Banho de sol só nas celas. A técnica de construção evoluiu tanto que isso pode ser obtido.
3 - Contato com advogados de longe, sem que seja preciso revistar esses advogados ou vigiar os presos.
4 - Por exemplo: esse contato pode ser feito via internet, e assim mesmo com a mais rigorosa censura.
5 - Solitária limitada não a 1 mês, mas a 1 ano, até o prazo total da pena, sem que se julgue que isso é uma violência.
6 - Se o Estado fosse revidar com a mesma violência os criminosos, nem sei até onde iríamos.
7 - A morte de juízes (ou dessa menina de 14 anos) não pode ser tratada como crime comum, dispensando-se aos criminosos "tratamento constitucional".
8 - Isolados, escondidos, sem proteção e sem divulgação, o crime perderia essa parte de "charme e de glamour", o número deles se restringiria ao comum dos outros países.
9 - Não esquecer: em muitos países, (inclusive a potência chamada EUA) o volume do crime era maior e acabou.
10 - Dessa forma a repressão seria maior, e o perigo (e a morte) para os policiais, ínfimo.
11 - O combate ao crime, ao narcotráfico, ao rendoso negócio da troca de drogas por armas, não é fácil. Mas também não é impossível. Começando pelo bloqueio dos bens e pelo fim das regalias, estaremos trilhando o caminho da tranqüilidade.
* * *
PS - Lincoln, advogado, cultor do direito, apaixonado pela Constituição, uma das maiores figuras da História dos Estados Unidos, foi obrigado a tomar uma providência contra ele mesmo, que sofreu mais do que os outros.
PS 2 - O grande presidente, na guerra para acabar com a escravidão e que se transformou numa guerra separatista (Secessão), suspendeu o Habeas-Corpus na bela Constituição de 1787. E não tratava com "criminosos hediondos", queria manter a integridade do país.
PS 3 - Com o "respeito" a esses criminosos H-E-D-I-O-N-D-O-S mantemos a integridade nacional? Ou estamos numa guerra interna, tão selvagem quanto a guerra externa de Bush-Blair?
É preciso bloquear os bens, isolar para sempre os criminosos
Por Helio Fernandes, hoje, na Tribuna da Imprensa.
O Ministro da Justiça anunciou espetacularmente, a construção de uma penitenciária de segurança máxima no Piauí. Ótimo, louvores ao governo desse estado. O combate ao narcotráfico e todas as suas implicações é federal, nacional, preocupação geral, responsabilidade da União.
Só tenho uma dúvida: essa penitenciária ficará pronta em 40 dias? Não é pouco não, doutor Marcio? Será readaptação, dizem, e não construção, 40 dias serão mais do que suficientes. É possível, é possível.
De qualquer maneira, considero que a "segurança máxima" de uma prisão, não está apenas nos tijolos, nos bloqueadores de celulares, nas paredes forradas de aço, mas no sistema que terá que ser imposto aos criminosos.
A primeira providência terá que ser bloquear os bens dos bandidos. Esse festival de facilidades tem origem no dinheiro ainda mais fácil, arrecadado e acumulado com o crime. Se não tiverem recursos, não poderão operar o espantoso esquema de intimidação, será impossível acontecer o que aparece todo dia em rádios, jornais e televisões: "Prisões transformadas em escritórios de bandidos que continuam dirigindo tudo de dentro das penitenciárias, como se soltos estivessem".
Sem bens, sem a montanha de dinheiro, sem os recursos fabulosos que recolhem com a fabricação, a venda, a troca por armas e a lavagem de dinheiro, não estariam financiando a divulgação deles mesmos, o festival de multidões de advogados, de comparsas, de apaniguados.
* * *
Depois do bloqueio dos bens dos líderes e chefes do narcotráfico, a providência a seguir terá que vir do tratamento dado a esses criminosos. São bandidos, indivíduos desprezíveis, matam e assaltam com a maior desenvoltura, não podem receber o mesmo cuidado que outros prisioneiros (ou detentos) que participaram de crimes menores.
Esses chefes do narcotráfico cometeram e continuam cometendo crimes hediondos, e esta não deve ser apenas uma definição. Como supostamente a prisão é o início (ou o fim, vá lá) da recuperação, e esses que praticam o crime hediondo não têm recuperação, é preciso impor a eles a força irrevogável da lei. Eles não podem ter direitos individuais, proteção coletiva, regalias ou até mesmo o que tem sido considerado como "direitos humanos", pois já ficou mais do que provado que não são humanos, são feras que precisam ser alijadas DE TODAS AS MANEIRAS DO CONVÍVIO HUMANO.
Para eles, nada de Constituição, de advogados aos montes, de recursos ao Supremo Tribunal Federal, de tratamento respeitoso, daquilo que sempre se considerou que era uma "obrigação" com presos. Para os criminosos comuns, que continue o tratamento comum. Para esses autores de crimes hediondos que tumultuam uma cidade, um estado, um país, a segregação para que não tenham mais condições de dominarem tudo da cadeia, desmoralizando a autoridade constituída.
É preciso reconhecer: estados e União têm prendido muitos criminosos perigosos, a falha vem do tratamento dispensado a eles.
* * *
Roteiro que deve ser observado com esses autores de "crimes hediondos".
1 - Segregação total.
2 - Banho de sol só nas celas. A técnica de construção evoluiu tanto que isso pode ser obtido.
3 - Contato com advogados de longe, sem que seja preciso revistar esses advogados ou vigiar os presos.
4 - Por exemplo: esse contato pode ser feito via internet, e assim mesmo com a mais rigorosa censura.
5 - Solitária limitada não a 1 mês, mas a 1 ano, até o prazo total da pena, sem que se julgue que isso é uma violência.
6 - Se o Estado fosse revidar com a mesma violência os criminosos, nem sei até onde iríamos.
7 - A morte de juízes (ou dessa menina de 14 anos) não pode ser tratada como crime comum, dispensando-se aos criminosos "tratamento constitucional".
8 - Isolados, escondidos, sem proteção e sem divulgação, o crime perderia essa parte de "charme e de glamour", o número deles se restringiria ao comum dos outros países.
9 - Não esquecer: em muitos países, (inclusive a potência chamada EUA) o volume do crime era maior e acabou.
10 - Dessa forma a repressão seria maior, e o perigo (e a morte) para os policiais, ínfimo.
11 - O combate ao crime, ao narcotráfico, ao rendoso negócio da troca de drogas por armas, não é fácil. Mas também não é impossível. Começando pelo bloqueio dos bens e pelo fim das regalias, estaremos trilhando o caminho da tranqüilidade.
* * *
PS - Lincoln, advogado, cultor do direito, apaixonado pela Constituição, uma das maiores figuras da História dos Estados Unidos, foi obrigado a tomar uma providência contra ele mesmo, que sofreu mais do que os outros.
PS 2 - O grande presidente, na guerra para acabar com a escravidão e que se transformou numa guerra separatista (Secessão), suspendeu o Habeas-Corpus na bela Constituição de 1787. E não tratava com "criminosos hediondos", queria manter a integridade do país.
PS 3 - Com o "respeito" a esses criminosos H-E-D-I-O-N-D-O-S mantemos a integridade nacional? Ou estamos numa guerra interna, tão selvagem quanto a guerra externa de Bush-Blair?
No Claudio Humberto de hoje:
Uma nova ONG
Enquanto o pau come no Iraque, a ONU define o seu novo papel: não será apenas uma grande ONG, mas uma imensa Cruz Vermelha. Os países membros pagam a conta e a aliança anglo-americana fornecem as vítimas.
Uma nova ONG
Enquanto o pau come no Iraque, a ONU define o seu novo papel: não será apenas uma grande ONG, mas uma imensa Cruz Vermelha. Os países membros pagam a conta e a aliança anglo-americana fornecem as vítimas.
Gente daqui vindo pra cá.
27.3.03
Pra encerrar o assunto: não poderia deixar de ver pela última vez um homem que, além de ser meu tio e padrinho, tinha um baita orgulho de mim...
Recebi por e-mail:
"Algumas vezes quando reflito acerca de todas as cervejas que já bebi, me sinto envergonhado. Mas logo vejo além do copo e penso nos trabalhadores da cervejaria e seus sonhos e esperancas. Se eu não bebesse esta cerveja, eles poderiam perder seus trabalhos e todos os seus sonhos veriam-se desfeitos. Portanto eu digo: é melhor que eu beba esta cerveja permitindo que seus sonhos se
tornem realidade do que eu seja egoísta e me preocupe com meu figado."
Jack Handy
"Algumas vezes um homem inteligente é forçado a ficar bêbado para passar um tempo com os burros".
Ernest Hemingway
"Quando li sobre os problemas que a bebida causa, deixei de ler."
Henny Youngman
"24 horas num dia, 24 cervejas numa caixa. Coincidência?"
Stephen Wright
"Quando bebemos, ficamos bêbados. Quando ficamos bêbados, dormimos. Quando dormimos não cometemos pecados. Quando não cometemos pecados vamos para o céu... Portanto, vamos ficar bêbados para ir ao céu!!!"
BrianO'Rourke
E para fechar com chave de ouro!!!
Mensagem publicitária em uma cerveja da Noruega:
"Ajudando as feias a fazer sexo desde 1862"
"Algumas vezes quando reflito acerca de todas as cervejas que já bebi, me sinto envergonhado. Mas logo vejo além do copo e penso nos trabalhadores da cervejaria e seus sonhos e esperancas. Se eu não bebesse esta cerveja, eles poderiam perder seus trabalhos e todos os seus sonhos veriam-se desfeitos. Portanto eu digo: é melhor que eu beba esta cerveja permitindo que seus sonhos se
tornem realidade do que eu seja egoísta e me preocupe com meu figado."
Jack Handy
"Algumas vezes um homem inteligente é forçado a ficar bêbado para passar um tempo com os burros".
Ernest Hemingway
"Quando li sobre os problemas que a bebida causa, deixei de ler."
Henny Youngman
"24 horas num dia, 24 cervejas numa caixa. Coincidência?"
Stephen Wright
"Quando bebemos, ficamos bêbados. Quando ficamos bêbados, dormimos. Quando dormimos não cometemos pecados. Quando não cometemos pecados vamos para o céu... Portanto, vamos ficar bêbados para ir ao céu!!!"
BrianO'Rourke
E para fechar com chave de ouro!!!
Mensagem publicitária em uma cerveja da Noruega:
"Ajudando as feias a fazer sexo desde 1862"
"Celebridades", do Woody Allen. É meio "A doce vida". Mas tem o traço inconfundível de Allen: um babaca em crise. Babaca este que me fez lembrar um amigo. Desses que não sabem o que quer quando o assunto é mulher.
METÁFORAS QUE SE TRANSFORMAM EM REALIDADE: Ontem, literalmente, eu fechei a tampa.
17 LIVROS DETONADOS ESTE ANO:
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
15 - Vencecavalo e o outro povo (João Ubaldo Ribeiro - de 17 a 18 de março)
16 - Insônia (Graciliano Ramos - de 19 a 23 de março)
17 - Ai de ti, Copacabana (Rubem Braga - de 24 a 25 de março)
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
15 - Vencecavalo e o outro povo (João Ubaldo Ribeiro - de 17 a 18 de março)
16 - Insônia (Graciliano Ramos - de 19 a 23 de março)
17 - Ai de ti, Copacabana (Rubem Braga - de 24 a 25 de março)
Quando cheguei de Brasília, às dez da noite, entrei no táxi. O motorista cabeludo foi logo me perguntando:
- Qual o seu time?
- Vasco - respondi.
E ele colocou numa rádio que ele havia programado para ouvir o jogo do Gigante da Colina.
- Vascaíno também?
Não, era botafoguense. Ele tinha programado as estações de rádio que estavam transmitindo os jogos de Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense e as sintonizaria, de acordo com o gosto do freguês. Serviço personalizado.
- Qual o seu time?
- Vasco - respondi.
E ele colocou numa rádio que ele havia programado para ouvir o jogo do Gigante da Colina.
- Vascaíno também?
Não, era botafoguense. Ele tinha programado as estações de rádio que estavam transmitindo os jogos de Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense e as sintonizaria, de acordo com o gosto do freguês. Serviço personalizado.
Fui a Brasília e voltei no mesmo dia. Mas foda mesmo é ter que aturar aquele lanchinho muquirana da Gol.
Ao ouvir minha reclamação, meu avô, prático como sempre, rebateu:
- Mas pelo preço da passagem você queria o quê? Um banquete?
- ...
Ao ouvir minha reclamação, meu avô, prático como sempre, rebateu:
- Mas pelo preço da passagem você queria o quê? Um banquete?
- ...
Gostaria de agradecer às manifestações de carinho e apreço dos amigos que visitam este blog. Prometo que este pequeno pedaço da internet vai retomar a sua programação normal.
Valeu, pessoal!
Valeu, pessoal!
"Vai em paz, meu filho. Deus te ilumine. Estou com a consciência tranqüila, cumpri o meu dever. Eu fui um bom pai."
Ah, vovô! E pra que dizer essas palavras que eu também sei que nunca vou esquecer?
Ah, vovô! E pra que dizer essas palavras que eu também sei que nunca vou esquecer?
Por que os velórios sempre possuem uma cena que você sabe que nunca vai esquecer?
Prometo voltar a Brasília numa situação mais tranqüila, pra passear e rever, como cheguei a rever ontem, pessoas que fizeram parte da minha infância. Aliás, voltar a Brasília, que fez parte da minha infância, voltar pra cidade que tem um pedaço da minha vida nas mãos.
Voltar para brincar, para sorrir, para ver a Quadra 905 do Cruzeiro Novo onde morei sete anos. Voltar e não ver o campo onde eu jogava as minhas peladas, o campo que não existe mais e ver o que está em seu lugar. O campo onde, certa vez, bati uma falta. Que entrou no ângulo.
Ver o colégio onde tive o meu primeiro contato com as letras e brinquei com meus amigos. Ah, sim, e onde conheci a Andréa, linda moreninha de olhos verdes, alvo de cobiça de todos os moleques da turma, menos do Carlos Ernâni, que não via nada demais nela...
Voltar para Brasília, mas desta vez pra me divertir. E também pra tomar, com calma, um uísque com água de coco, do jeito que o meu padrinho gostava.
E sujar meu tênis de novo com o seu barro. E ver os monumentos que me encantavam.
E resgatar, nem que seja pela esmola de alguns segundos, o que era uma vida sem preocupações, sem sobressaltos, sem mortificações. A vida apenas. Como deve ser. A vida.
Voltar para brincar, para sorrir, para ver a Quadra 905 do Cruzeiro Novo onde morei sete anos. Voltar e não ver o campo onde eu jogava as minhas peladas, o campo que não existe mais e ver o que está em seu lugar. O campo onde, certa vez, bati uma falta. Que entrou no ângulo.
Ver o colégio onde tive o meu primeiro contato com as letras e brinquei com meus amigos. Ah, sim, e onde conheci a Andréa, linda moreninha de olhos verdes, alvo de cobiça de todos os moleques da turma, menos do Carlos Ernâni, que não via nada demais nela...
Voltar para Brasília, mas desta vez pra me divertir. E também pra tomar, com calma, um uísque com água de coco, do jeito que o meu padrinho gostava.
E sujar meu tênis de novo com o seu barro. E ver os monumentos que me encantavam.
E resgatar, nem que seja pela esmola de alguns segundos, o que era uma vida sem preocupações, sem sobressaltos, sem mortificações. A vida apenas. Como deve ser. A vida.
26.3.03
O LEITE DE PATO ESTÁ EM LUTO OFICIAL DE TRÊS DIAS.
Há pouco mais de 40 minutos, meu padrinho Osvaldo morreu. Aos 59 anos e foi mais uma vítima daquela doença que ninguém sabe como começa, mas sabe como acaba. Foram quase 5 anos de muita, muita batalha. E a opinião dos médicos que trataram o meu padrinho é que ele só resistiu durante esse tempo todo por causa do seu bom humor. Se ele tivesse sucumbido ao saber da doença, teria partido muito mais cedo.
Mas esta é a única e verdadeira guerra. A que está dentro de nós, o que pode significar que nós somos os nossos grandes inimigos. A imagem é gasta, velha, mas acredito que sirva pra ilustrar a situação.
Meu amigo Pierre diz que esta doença, na verdade, é fruto da evolução humana. Nós testamos o nosso corpo o tempo todo, seja com alimentos industrializados, fumaças de automóvel, cigarros, bebidas, drogas e que a resposta do nosso corpo é a mutação desordenada das células diante do "bombardeio" de novas informações.
Vai chegar o dia em que ninguém vai morrer disso. Vai chegar o dia em que vamos morrer apenas porque ninguém tem a fórmula da eternidade.
Para as minhas primas de Brasília, Renata, Fernanda e Carol um grande beijo e todo o carinho do mundo. Eu sei muito bem a dor de perder um pai, mas acreditem, ele está muito melhor sabendo que foi antes de vocês.
Para a minha madrinha, com quem falei ao telefone e me passou uma surpreendente calma, toda a força e determinação - coisas que bem sei nunca lhe faltaram. Para o meu priminho Artur, neto do meu padrinho, que é pequenininho para entender o grande mistério, um afago. Mas ele vai sentir muita falta do seu grande herói.
Para a minha mãe, irmã do meu padrinho e em cujas mãos ele expirou, também mando um carinho especial. Não deve ser fácil perder mãe e irmão assim, num espaço de menos de 2 anos. Para a tia Selma, que é a caçula dos três, também mando um grande abraço.
E pro meu avô Lourenço, um vencedor nato, um vencedor de berço, desejo toda a paz para atravessar um momento complicado como este, que é perder um filho.
Para o meu padrinho, cuja alma foi dar um passeio, dou minhas saudações cruzmaltinas e mando uma beijoca. Daquelas que ele me pedia pra dar na sua bochecha quando eu era criança.
Vai em paz, velho. Até um dia.
Há pouco mais de 40 minutos, meu padrinho Osvaldo morreu. Aos 59 anos e foi mais uma vítima daquela doença que ninguém sabe como começa, mas sabe como acaba. Foram quase 5 anos de muita, muita batalha. E a opinião dos médicos que trataram o meu padrinho é que ele só resistiu durante esse tempo todo por causa do seu bom humor. Se ele tivesse sucumbido ao saber da doença, teria partido muito mais cedo.
Mas esta é a única e verdadeira guerra. A que está dentro de nós, o que pode significar que nós somos os nossos grandes inimigos. A imagem é gasta, velha, mas acredito que sirva pra ilustrar a situação.
Meu amigo Pierre diz que esta doença, na verdade, é fruto da evolução humana. Nós testamos o nosso corpo o tempo todo, seja com alimentos industrializados, fumaças de automóvel, cigarros, bebidas, drogas e que a resposta do nosso corpo é a mutação desordenada das células diante do "bombardeio" de novas informações.
Vai chegar o dia em que ninguém vai morrer disso. Vai chegar o dia em que vamos morrer apenas porque ninguém tem a fórmula da eternidade.
Para as minhas primas de Brasília, Renata, Fernanda e Carol um grande beijo e todo o carinho do mundo. Eu sei muito bem a dor de perder um pai, mas acreditem, ele está muito melhor sabendo que foi antes de vocês.
Para a minha madrinha, com quem falei ao telefone e me passou uma surpreendente calma, toda a força e determinação - coisas que bem sei nunca lhe faltaram. Para o meu priminho Artur, neto do meu padrinho, que é pequenininho para entender o grande mistério, um afago. Mas ele vai sentir muita falta do seu grande herói.
Para a minha mãe, irmã do meu padrinho e em cujas mãos ele expirou, também mando um carinho especial. Não deve ser fácil perder mãe e irmão assim, num espaço de menos de 2 anos. Para a tia Selma, que é a caçula dos três, também mando um grande abraço.
E pro meu avô Lourenço, um vencedor nato, um vencedor de berço, desejo toda a paz para atravessar um momento complicado como este, que é perder um filho.
Para o meu padrinho, cuja alma foi dar um passeio, dou minhas saudações cruzmaltinas e mando uma beijoca. Daquelas que ele me pedia pra dar na sua bochecha quando eu era criança.
Vai em paz, velho. Até um dia.
25.3.03
PESSOAS QUE EU GOSTARIA DE ESPANCAR
Número 12
Número 12
DAVID BRAZIL
Do Magic Johnson eu gosto...
Do Magic Johnson eu gosto...
AVISO DO MR. MANSON:
Estivemos fora do ar por motivos técnicos (desta vez não é culpa de nenhum advogado)!
Galera, negócio é o seguinte: o Cocadaboa está sendo vítima do próprio sucesso. Desde fevereiro, ultrapassamos a marca de UM MILHÃO de page-views mensais e isso nos coloca no nível dos maiores sites do Brasil. Acontece que a boa notícia acaba por aqui. Temos "fama" de gente grande, mas "estrutura" de gente pequena. Nosso plano de hospedagem na Eslovênia, que já é bem salgado, não permite que um site utilize tantos recursos do servidor como o Cocadaboa está utilizando, pois o mesmo é compartilhado com uma centena de outros sites.
A nossa única opção para continuar com o site do jeito que está é fazer um "upgrade", hospedando o site em um servidor dedicado exclusivamente à ele (como qualquer site grande que se preze).
Acontece que no momento esta solução está completamente fora do orçamento de um site que sempre foi feito como hobby. Em breve o Cocadaboa sairá do ar novamente. Terei que remover todo o sistema e no lugar vou colocar no lugar um Blog, aonde vou manter todos informados sobre o desdobramento do caso (e continuar escrevendo merdas, é claro).
Não fiquem desesperados, juro que o Cocadaboa não vai acabar. Só preciso de mais algumas semanas para poder respirar e buscar soluções para nos adaptarmos a esta nova realidade. Conto com a compreensão e ajuda de todos. Ainda vos digo do fundo do meu coração: antes fosse um advogado, seria muito mais simples.
MrManson, editor do site "milionário" mais pobre do Brasil (ou da Eslovênia).
"Às vezes ficávamos sem dizer nada, apenas sentindo o sol no corpo molhado, olhando o mar, à toa. Éramos três animais já bem maduros a entrar e sair da água muito salgada, tendo prazer em estar ao sol. Três bons animais em paz, sem malícia nem vaidade nenhuma, gozando o vago conforto de estarem vivos e estarem respirando juntos o vento limpo do mar - como três cavalos, três bois, três bichos mansos debaixo do céu azul. E tão sossegados e tão inocentes, que, se Deus se nos visse por acaso lá em cima, certamente murmuraria apenas - "lá estão aqueles três" - e pensaria em outra coisa."
Os amigos na praia
Rubem Braga
Os amigos na praia
Rubem Braga
"Mas louvemos o maremoto e o terremoto pelos que eles têm de fundamentalmente pânico, pela sua cega, dramática, purificadora intervenção na vida cotidiana, pela sua lição de humanidade e fatalidade. Talvez seja bom que os homens não se sintam muito seguros sobre a terra, (...) que há diabos loucos no fundo do chão e que eles podem promover terríveis anarquias. A natureza tem outros meios de advertência, como o raio e a tromba d'água, mas são os demônios do céu que nos atacam. E o homem é fundamentalmente um homem da terra, é na terra que ele se abriga e confia, apenas se move no céu e na água, na terra é que está o seu porto e seu pouso. Ele pisa a terra com soberba inconsciente, seguro dela e de si mesmo; só o terremoto consegue lembrar-lhe de maneira fundamental sua condição precária e vã e o faz sentir-se sem base e sem abrigo.
(...)
Houve um tempo em que Deus bastava para tornar humilde o poderoso; hoje seus pesadelos são apenas o comunismo, o enfarte e o câncer, mas ele já se acostumou a pensar que essas coisas só acontecem aos outros. O terremoto ameaça a terra com seus bens, e a própria vida; sua ocorrência só pode tornar as pessoas mais amantes da vida e mais conscientes de sua espantosa fragilidade. E isso faz bem."
Terremoto
Rubem Braga
(...)
Houve um tempo em que Deus bastava para tornar humilde o poderoso; hoje seus pesadelos são apenas o comunismo, o enfarte e o câncer, mas ele já se acostumou a pensar que essas coisas só acontecem aos outros. O terremoto ameaça a terra com seus bens, e a própria vida; sua ocorrência só pode tornar as pessoas mais amantes da vida e mais conscientes de sua espantosa fragilidade. E isso faz bem."
Terremoto
Rubem Braga
"É difícil contar esse lado da paisagem, esse alto horizonte, essa imensa muralha azul toucada de neve que brilha ao sol. Quando o sol vai morrendo do outro lado do horizonte, a Cordilheira começa a mudar de cor - a Montanha se faz violeta, a neve às vezes tem reflexos púrpuros ou róseos, o azul do céu vai se fazendo mais grave no crepúsculo alto e solene.
Santiago não tem mar; mas tem, a leste, essa presença de abismo e de infinito, essa paisagem de estranha força, pureza e paz - de uma oceânica beleza."
Cordillheira
Rubem Braga
Santiago não tem mar; mas tem, a leste, essa presença de abismo e de infinito, essa paisagem de estranha força, pureza e paz - de uma oceânica beleza."
Cordillheira
Rubem Braga
Mas maravilhado mesmo estou com "Ai de ti, Copacabana", do capixaba Rubem Braga. Crônicas que transbordam poesia. Palavras que iluminam o dia. Beleza em forma de literatura. Resumindo: vá escrever bem assim na puta que o pariu!
Desculpem... Não resisti...
Desculpem... Não resisti...
Bom, a Paula me pediu um parecer sobre "Insônia", de Graciliano Ramos. Numa palavra: denso. Mas também amargo, seco, meio sem esperança. Infelizmente, não sei em que ano foi escrito, mas me parece, de alguma forma, que a sua doença já estava diagnosticada. A eterna sombra da morte - que ora nos assusta e, sim!, ora nos acalma - está ali. Contudo Graciliano, desnecessário dizer, tem o dom da palavra. Mas pensando bem, isso talvez não tenha muito a ver com a tal doença que eu não gosto nem de falar o nome (descobri que Ivan Lessa me acompanha nesta superstição). Graciliano era assim. Mas pode ler, viu, dona Paula. É coisa de gente grande.
24.3.03
Do meu primo Rodrigo, corintiano, do ramo de Jacareí:
- Por que é que o São Paulo não foi campeão? Ele não jogava por dois resultados iguais? Hahahahahahahahahaha!!!
- Por que é que o São Paulo não foi campeão? Ele não jogava por dois resultados iguais? Hahahahahahahahahaha!!!
IDI AMIN DADÁ,
Ex-ditador de Uganda
É GENTE FINA,
MAS VACILA PRA CARAMBA...
Ex-ditador de Uganda
É GENTE FINA,
MAS VACILA PRA CARAMBA...
O Secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfield, declarou que a exibição das imagens dos prisioneiros da força aliada pela TV iraquiana fere a Convenção de Genebra. Que foi um documento elaborado pelos países membros da ONU. É muita cara-de-pau. Eles querem que o Iraque combata seguindo as regras da ONU. Regras que os próprios americanos violaram...
Confira as últimas fotos da guerra!!!
DE LETRA!!!
Meu irmão chegou lá em casa por volta das quatro da tarde. Ficamos brincando com o Rafael e depois, lá pelas cinco, sentamos diante da TV para acompanhar o duro prélio, que colocaria, frente a frente, Vasco x Fluminense.
Logo com 1 minuto e pouco, estopa! O Vasco, com um gol de Léo Lima, abriu o score. Pulamos, vibramos, comemoramos. Ainda no início, sentíamos o gosto do doce néctar da vitória!!! Mas o fru-fru empatou. Ficamos tranqüilos quando vimos que o tento tricolor fora anulado.
Num contra-ataque rápido e fulminante, o fru-fru surpreendeu o Vasco e empatou. Com um gol irregular. Víamos, eu e meu irmão, uma estranha sombra se apossar da decisão: a sombra da arbitragem tendenciosa!
Logo em seguida, Marcelinho Carioca sofre um violenta falta. E, pasmem, senhores, foi expulso! Sim, Marcelinho deve entrar para a História do Balípodo Mundial! Não é todo dia que um jogador é agredido e expulso. Deve ser uma nova regra da Fifa...
Quase na seqüência da roubalheira, perpretrada pelo "juiz" Samir de Araque (royalties para o meu irmão, Gustavo), veio mais um lance acintoso que determinou o resultado da partida, assistida pelos deuses do futebol: o lateral Russo, que incomodava sobremaneira a defesa tricolor, leva uma bordoada por trás e o ladrão que apitava a partida, não contente em ter praticamente "armado" o fru-fru com a expulsão de Marcelinho, resolve dar falta do jogador vascaíno. É a gota d'água. Você pode aturar até um roubinho ou outro, mas não um assalto escandaloso! Expulsão de um jogador agredido e inversão descarada de falta ninguém é obrigado a suportar!
Aí, foi o que se viu. Confusão, porrada, Eurico ameaçando policiais, Lopes querendo dar voz de prisão pro Alex Oliveira etc.
Naquela hora, queria que o Vasco melasse o jogo, do fundo do coração!
Mas eis que é retomada a peleja e o Vasco consegue marcar o segundo gol! E com direito a passe de letra de... Léo Lima!!! Isso não tem preço!!! Já estava vendo Renato Gaúcho desesperado, pedindo a expulsão do jogador vascaíno por excesso de categoria, que a Fifa já deve estar pensando mesmo em punir, se bem conheço os velhinhos da entidade.
O jogo acabou! E o Vasco conquistou merecidamente o caneco!
E pro Vasco, nada?
Tudo!!!
Então como é que é?
CASACA, CASACA,
CASA, CASA, CASACA
A TURMA É BOA
É MESMO DA FUZARCA
VASCO!!!
VASCO!!!
VASCO!!!
CASA, CASA, CASACA
A TURMA É BOA
É MESMO DA FUZARCA
VASCO!!!
VASCO!!!
VASCO!!!
16 LIVROS DETONADOS ESTE ANO:
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
15 - Vencecavalo e o outro povo (João Ubaldo Ribeiro - de 17 a 18 de março)
16 - Insônia (Graciliano Ramos - de 19 a 23 de março)
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
15 - Vencecavalo e o outro povo (João Ubaldo Ribeiro - de 17 a 18 de março)
16 - Insônia (Graciliano Ramos - de 19 a 23 de março)
23.3.03
E a guerra, hein? Que maçada!
Oi, pessoal... Chuva cacete, hein!!!
22.3.03
VOCÊ SABIA, SEU BURRO?
Número 19
Além da acupuntura e do sushi, existem outras coisas do Oriente que também deveríamos adotar no Ocidente. Quando nada, aqui mesmo no Brasil-Varonil-em-épocas-de-mudança. Que tal importarmos um bom hábito dos reis chineses?
- Ora, Adaílton, mas que hábito seria esse?
Bom, respondo-vos eu: o hábito que eles tinham de possuir 121 mulheres. A saber: a rainha, três rainhas-consorte (dependendo da mulher escolhida, ele é que deveria ser chamado de rei-com-sorte... O trocadilho foi infame, mas o blog é meu e ninguém tem nada a ver com isso...), nove esposas de segundo escalão (que aqui seriam rebatizadas de esposa-Petrobrás, esposa-Eletrobrás etc), 27 esposas de terceiro escalão e 81 concubinas. Que tal? De cara, já vou logo avisando que a Scheila Carvalho é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro... Afinal, quem tá lançando a idéia sou eu. As outras, eu posso negociar...
Número 19
Além da acupuntura e do sushi, existem outras coisas do Oriente que também deveríamos adotar no Ocidente. Quando nada, aqui mesmo no Brasil-Varonil-em-épocas-de-mudança. Que tal importarmos um bom hábito dos reis chineses?
- Ora, Adaílton, mas que hábito seria esse?
Bom, respondo-vos eu: o hábito que eles tinham de possuir 121 mulheres. A saber: a rainha, três rainhas-consorte (dependendo da mulher escolhida, ele é que deveria ser chamado de rei-com-sorte... O trocadilho foi infame, mas o blog é meu e ninguém tem nada a ver com isso...), nove esposas de segundo escalão (que aqui seriam rebatizadas de esposa-Petrobrás, esposa-Eletrobrás etc), 27 esposas de terceiro escalão e 81 concubinas. Que tal? De cara, já vou logo avisando que a Scheila Carvalho é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro... Afinal, quem tá lançando a idéia sou eu. As outras, eu posso negociar...
Muitas pessoas quando querem criticar a TV brasileira já têm um "cachorro morto" preferencial: a telenovela. É a turminha da má vontade que continua batendo nas teclinhas da alienação e da manipulação. É a mesma galera que não vê, evidentemente porque não quer, que as novelas são um grande produto nacional e que, em mão certas e inspiradas, podem gerar grandes obras-primas audiovisuais.
Exagero? Acho que não. O que eu gosto de ressaltar é o talento e a criatividade dos autores nacionais, que, mesmo nos anos de chumbo, souberam nos mostrar um pouco do que a nossa criatividade é capaz. Não falo dos atores e diretores porque eles estão sempre em voga. E mesmo aqueles que desdenham o veículo televisão sabem tirar proveito da popularidade alcançada na telinha para faturar o "de comer" quando estão no ar. Sempre cito os autores porque eles são na verdade, as eminências pardas da TV brasileira. Sem os nossos roteiristas, nada de novela, de minissérie, de seriados. Aliás, sem os roteiristas, nada de cinema. E nada de teatro também. Os autores são responsáveis pelos grandes sucessos da televisão. E dos fracassos, é claro, porque ninguém é perfeito, já diz a sabedoria popular. Sabedoria esta que transformou a telenovela num grande canal de seu próprio talento, espírito empreendedor e criatividade.
Por isso, crio a série GRANDES TELENOVELAS aqui neste blog. As que eu assisti e as que eu ouvi falar. Algumas delas terão um resumo tirado do livro "Memória de Telenovela Brasileira", de Ismael Fernandes, o primeiro pesquisador a dar uma dimensão histórica à telenovela brasileira. Nesta série, não só as novelas terão vez, mas também as minisséries.
E pra começar:
"Feliz momento da Rede Globo, que apenas pecou em não mostrar na íntegra o trabalho da dupla Durst/Avancini, produzida na unidade autônoma de produção da Globo paulista. Originalmente concebida como uma novela infanto-juvenil para o horário vespertino, "Anarquistas, graças a Deus" encontrou problemas para a veiculação de suas imagens, conseguindo, afinal, estrear um ano após estar concluída em 8 episódios compactados. Foi o que bastou para que os telespectadores entrassem em contato com um grande momento da televisão brasileira. Adaptação notável, perfeita reconstituição de época e exemplar direção de Avancini, principalmente ao dirigir atores. Todos espontâneos e mágicos, destacando-se a garota Daniele Rodrigues num trabalho inesquecível. Apresentada às 22h, em maio de 1984."
Daniele Rodrigues foi uma deusa. Ney Latorraca e Débora Duarte bateram o escanteio e correram pra cabecear.
Exagero? Acho que não. O que eu gosto de ressaltar é o talento e a criatividade dos autores nacionais, que, mesmo nos anos de chumbo, souberam nos mostrar um pouco do que a nossa criatividade é capaz. Não falo dos atores e diretores porque eles estão sempre em voga. E mesmo aqueles que desdenham o veículo televisão sabem tirar proveito da popularidade alcançada na telinha para faturar o "de comer" quando estão no ar. Sempre cito os autores porque eles são na verdade, as eminências pardas da TV brasileira. Sem os nossos roteiristas, nada de novela, de minissérie, de seriados. Aliás, sem os roteiristas, nada de cinema. E nada de teatro também. Os autores são responsáveis pelos grandes sucessos da televisão. E dos fracassos, é claro, porque ninguém é perfeito, já diz a sabedoria popular. Sabedoria esta que transformou a telenovela num grande canal de seu próprio talento, espírito empreendedor e criatividade.
Por isso, crio a série GRANDES TELENOVELAS aqui neste blog. As que eu assisti e as que eu ouvi falar. Algumas delas terão um resumo tirado do livro "Memória de Telenovela Brasileira", de Ismael Fernandes, o primeiro pesquisador a dar uma dimensão histórica à telenovela brasileira. Nesta série, não só as novelas terão vez, mas também as minisséries.
E pra começar:
"Feliz momento da Rede Globo, que apenas pecou em não mostrar na íntegra o trabalho da dupla Durst/Avancini, produzida na unidade autônoma de produção da Globo paulista. Originalmente concebida como uma novela infanto-juvenil para o horário vespertino, "Anarquistas, graças a Deus" encontrou problemas para a veiculação de suas imagens, conseguindo, afinal, estrear um ano após estar concluída em 8 episódios compactados. Foi o que bastou para que os telespectadores entrassem em contato com um grande momento da televisão brasileira. Adaptação notável, perfeita reconstituição de época e exemplar direção de Avancini, principalmente ao dirigir atores. Todos espontâneos e mágicos, destacando-se a garota Daniele Rodrigues num trabalho inesquecível. Apresentada às 22h, em maio de 1984."
Daniele Rodrigues foi uma deusa. Ney Latorraca e Débora Duarte bateram o escanteio e correram pra cabecear.
21.3.03
Os americanos não vão achar o Saddam no Iraque. Ele já está aqui no Rio, tomando uma cervejinha num pé sujo de Bento Ribeiro há muito tempo...
20.3.03
Soldados americanos fumam maconha durante os ataques a Bagdá...
Aquela coisa disforme à esquerda, não é fumaça, é a sombra do Godzilla, o terrível monstro japonês que estava exilado no Iraque!!! Ele é a verdadeira causa da invasão americana ao pobre país arabense!!!
O porta-voz americano anuncia que a piroca vai entrar dura no Iraque. Na foto, vemos a piroca.
Bush dando um jeito no pixaim. Afinal, não fica bem declarar guerra com o murundum despenteado.
Pacifistas querendo acabar com a guerra nem que seja na porrada.
Fala alto que eles são curdos!!!
100 LIVROS QUE EU NÃO POSSO DEIXAR DE LER ANTES DE PAGAR O ÓBOLO PARA CARONTE
Capítulo 79
Capítulo 79
O CONTINENTE
(O TEMPO E O VENTO)
Érico Veríssimo
(O TEMPO E O VENTO)
Érico Veríssimo
Paixão, honra, bravura e crueldade em cento e cinqüenta anos de história.
"O Continente" é a primeira parte da trilogia O tempo e o vento, obra-prima de Erico Verissimo.
"Só há um romancista brasileiro que partilha com Jorge Amado um êxito maciço junto ao público: Erico Verissimo." Essas são as palavras do crítico Alfredo Bosi sobre o autor de "O tempo o e o vento", monumental trilogia histórica, da qual este "O continente" é a primeira parte. Publicado originalmente em 1945, "O continente" narra cento e cinqüenta anos da história do Rio Grande do Sul, por meio da trajetória de uma família, os Terra Cambará, e do nascimento de uma cidade, a fictícia vila de Santa Fé. A narrativa cíclica abre e fecha com o cerco dos federalistas ao sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895. Intercalando-se a esse momento que culminou na vitória das forças da República, descreve-se a gênese da família desde 1745, quando o índio Pedro Missioneiro, criado no território dos Sete Povos das Missões, assiste estarrecido ao massacre de seu povo. O livro é marcado por fortes figuras femininas, a começar por Ana Terra, que se une a Pedro Missioneiro, e Bibiana, neta de ambos. Bibiana se casa com Rodrigo Cambará, grande herói (ou anti-herói) do romance, dando origem à dinastia. Não se deve esquecer também da bela e cruel Luzia, por quem Bolívar, filho de Bibiana, apaixona-se, e que é comparada a Teiniaguá, jovem bruxa transformada em lagartixa pelo diabo. É com ela, segundo o filósofo francês Jacques Leenhardt, da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, que nasce o elemento romanesco no interior dessa epopéia de Erico Verissimo. Ao Continente, seguem "O retrato" e "O arquipélago", respectivamente segunda e terceira partes de O tempo e o vento.
"O Continente" é a primeira parte da trilogia O tempo e o vento, obra-prima de Erico Verissimo.
"Só há um romancista brasileiro que partilha com Jorge Amado um êxito maciço junto ao público: Erico Verissimo." Essas são as palavras do crítico Alfredo Bosi sobre o autor de "O tempo o e o vento", monumental trilogia histórica, da qual este "O continente" é a primeira parte. Publicado originalmente em 1945, "O continente" narra cento e cinqüenta anos da história do Rio Grande do Sul, por meio da trajetória de uma família, os Terra Cambará, e do nascimento de uma cidade, a fictícia vila de Santa Fé. A narrativa cíclica abre e fecha com o cerco dos federalistas ao sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895. Intercalando-se a esse momento que culminou na vitória das forças da República, descreve-se a gênese da família desde 1745, quando o índio Pedro Missioneiro, criado no território dos Sete Povos das Missões, assiste estarrecido ao massacre de seu povo. O livro é marcado por fortes figuras femininas, a começar por Ana Terra, que se une a Pedro Missioneiro, e Bibiana, neta de ambos. Bibiana se casa com Rodrigo Cambará, grande herói (ou anti-herói) do romance, dando origem à dinastia. Não se deve esquecer também da bela e cruel Luzia, por quem Bolívar, filho de Bibiana, apaixona-se, e que é comparada a Teiniaguá, jovem bruxa transformada em lagartixa pelo diabo. É com ela, segundo o filósofo francês Jacques Leenhardt, da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, que nasce o elemento romanesco no interior dessa epopéia de Erico Verissimo. Ao Continente, seguem "O retrato" e "O arquipélago", respectivamente segunda e terceira partes de O tempo e o vento.
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Mais Claudio Humberto:
A vingança de Alá
A médium Adelaide Scritori adverte: muito em breve os EUA vão precisar de ajuda para reconstruir a Califórnia, devido à aceleração da movimentação das placas tectônicas. Será tragédia para Bush nenhum botar defeito.
A vingança de Alá
A médium Adelaide Scritori adverte: muito em breve os EUA vão precisar de ajuda para reconstruir a Califórnia, devido à aceleração da movimentação das placas tectônicas. Será tragédia para Bush nenhum botar defeito.
Deu no Claudio Humberto:
Um gênio
George Bush é mesmo um marqueteiro brilhante. Em poucos meses de governo, conseguiu melhorar as imagens de Osama bin Laden e Sadam Hussein. E transformou o francês Jacques Chirac num herói da resistência.
Um gênio
George Bush é mesmo um marqueteiro brilhante. Em poucos meses de governo, conseguiu melhorar as imagens de Osama bin Laden e Sadam Hussein. E transformou o francês Jacques Chirac num herói da resistência.
Mais um blog camarada: o sensível Olhos sobre telas.
Considerações sobre o primeiro jogo das finais do Campeonato Carioca:
1 - Se não fosse o frango do Fábio, essa merda desse campeonato tinha sido resolvido ontem.
2 - Russo: fez um partidaço.
3 - A zaga, treinada pelo Seu Mauro, está bem "plantada" (que palavra).
4 - Marcelinho arrebentou no primeiro tempo. No segundo, cansou.
5 - Vem cá, o Carlos Alberto também tem "imunidade porradeira"? Pode bater em quem quiser só porque é craque?
6 - Final no Maracanã com menos de 40 mil pessoas - em qualquer situação - deveria significar a implosão da Federação. Com o Caixa D'Água dentro.
1 - Se não fosse o frango do Fábio, essa merda desse campeonato tinha sido resolvido ontem.
2 - Russo: fez um partidaço.
3 - A zaga, treinada pelo Seu Mauro, está bem "plantada" (que palavra).
4 - Marcelinho arrebentou no primeiro tempo. No segundo, cansou.
5 - Vem cá, o Carlos Alberto também tem "imunidade porradeira"? Pode bater em quem quiser só porque é craque?
6 - Final no Maracanã com menos de 40 mil pessoas - em qualquer situação - deveria significar a implosão da Federação. Com o Caixa D'Água dentro.
Renato Gaúcho: "A guerra termina no domingo."
Não entende nada de geopolítica o treinador do Fluminense...
Não entende nada de geopolítica o treinador do Fluminense...
19.3.03
Fotos novas do Rafael.
Findo "Vencecavalo e o outro povo", que, definitivamente, entra para a galeria dos livros mais engraçados que eu já li. Qual o destaque? Todos os contos são muito divertidos.
A história de Rombaquirica, o cangaceiro, e do seu termômetro retal Bonguedongue, de origem francesa, me fez ficar rindo no ônibus qual um maluco. O tal aparelho também foi a principal causa de uma epidemia de gúnflios na Europa. Gúnflios? Sim, gúnflios, parasitas que gostam de se hospedar em pentelhos de camelos, mas que se adaptaram muito bem às entrâncias da mulher parisiense, como Mme. Lourd.
Passando à próxima história, a de Sangrador Santos Bezerra. Esta me fez rir de chorar. No ônibus. Todos os passageiros já deviam estar pensando que eu era mesmo louco. Sangrador queria ser santo. Morava num país perdido na península da Escrônia, cuja principal receita era a venda de um animal peculiar, mais conhecido como bicho-pica, ou pássaro-caralho. Desesperado com esta blasfêmia, Sangrador resolve exterminar o pássaro cuja forma lembra uma piroca e assume o governo do país. Chega até a ter visões de um santo, cujo diálogo hilariante (eu detesto esta palavra, mas já tinha usado "engraçado" e "divertido" anteriormente). Até onde eu me lembro, ninguém fez sequer um "Brava Gente" ou um curta com uma história tão saborosa.
A última história é a de Abusado Santos Bezerra, o detetive sergipano que precisa elucidar uma série de atentados contra o presidente Lokaut, dos Estados Unidos. O "terrorista" usa uma arma cruel e devastadora? Qual? Só lendo, pra não perder o impacto da reveleção.
Leiam já!!! É diversão garantida!!!
A história de Rombaquirica, o cangaceiro, e do seu termômetro retal Bonguedongue, de origem francesa, me fez ficar rindo no ônibus qual um maluco. O tal aparelho também foi a principal causa de uma epidemia de gúnflios na Europa. Gúnflios? Sim, gúnflios, parasitas que gostam de se hospedar em pentelhos de camelos, mas que se adaptaram muito bem às entrâncias da mulher parisiense, como Mme. Lourd.
Passando à próxima história, a de Sangrador Santos Bezerra. Esta me fez rir de chorar. No ônibus. Todos os passageiros já deviam estar pensando que eu era mesmo louco. Sangrador queria ser santo. Morava num país perdido na península da Escrônia, cuja principal receita era a venda de um animal peculiar, mais conhecido como bicho-pica, ou pássaro-caralho. Desesperado com esta blasfêmia, Sangrador resolve exterminar o pássaro cuja forma lembra uma piroca e assume o governo do país. Chega até a ter visões de um santo, cujo diálogo hilariante (eu detesto esta palavra, mas já tinha usado "engraçado" e "divertido" anteriormente). Até onde eu me lembro, ninguém fez sequer um "Brava Gente" ou um curta com uma história tão saborosa.
A última história é a de Abusado Santos Bezerra, o detetive sergipano que precisa elucidar uma série de atentados contra o presidente Lokaut, dos Estados Unidos. O "terrorista" usa uma arma cruel e devastadora? Qual? Só lendo, pra não perder o impacto da reveleção.
Leiam já!!! É diversão garantida!!!
15 LIVROS DETONADOS ESTE ANO:
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
15 - Vencecavalo e o outro povo (João Ubaldo Ribeiro - de 17 a 18 de março)
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
15 - Vencecavalo e o outro povo (João Ubaldo Ribeiro - de 17 a 18 de março)
Bom, deixemos os eliminados de lado e tratemos da final. É forçoso reconhecer mas o adversário desta noite me incomoda. É complicado você encarar times que não estão acostumados a disputar muitas finais, times que não chegam sempre a decisões e quando chegam é só contra clubes de menor expressão, como o Americano ou então em divisões inferiores como a Série C. A Série B, vocês sabem, nossos rivais desta noite não disputaram pois foram "resgatados" escandalosamente para o grupo principal da Copa João Havelange em 2000.
Essa espécie de time, cujos presidentes comemoram com champagne viradas de mesa desmoralizadoras, é capaz de qualquer coisa...
Essa espécie de time, cujos presidentes comemoram com champagne viradas de mesa desmoralizadoras, é capaz de qualquer coisa...
Eu esperei quase uma semana, mas não li nada a respeito.
A turminha da "teoria da conspiração", notadamente formada pela tropa de choque que compõe da imprensa rubro-negra (a Fla-Press), ficou calada, nem falou sobre a "imunidade porradeira" de Athirson no segundo jogo da semifinal do Caixão 2003. Ele entrou três vezes DESLEALMENTE nos jogadores do fru-fru e recebeu um mísero cartãozinho amarelo. Anteriormente tinha recebido três ai-ai-ais de adverência...
Por falar em Athirson, é impressionante como o futebol dele cai toda vez que a sua "poção mágica" acaba de fazer efeito, não é não?
A turminha da "teoria da conspiração", notadamente formada pela tropa de choque que compõe da imprensa rubro-negra (a Fla-Press), ficou calada, nem falou sobre a "imunidade porradeira" de Athirson no segundo jogo da semifinal do Caixão 2003. Ele entrou três vezes DESLEALMENTE nos jogadores do fru-fru e recebeu um mísero cartãozinho amarelo. Anteriormente tinha recebido três ai-ai-ais de adverência...
Por falar em Athirson, é impressionante como o futebol dele cai toda vez que a sua "poção mágica" acaba de fazer efeito, não é não?
COMENTANDO OS COMENTÁRIOS:
Mas mudando de prosa. Eu estava sumida a algum tempo e gostaria de saber: no que deu aquele teu affaire com o Diogo Mainardi?
Li
Nós nos casamos.
Mas mudando de prosa. Eu estava sumida a algum tempo e gostaria de saber: no que deu aquele teu affaire com o Diogo Mainardi?
Li
Nós nos casamos.
18.3.03
A cinco dias da cerimônia de entrega do Oscar, começam a pipocar os boatos que há muito vêm assombrando os reis do 'showbiz' americano: se houver guerra, haverá festa? O site inglês Ananova.com citou, nesta terça-feira uma entrevista que o presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Frank Pierson, teria dado à rede de TV Sky News. Pierson teria dito que a festa pode mesmo ser cancelada caso o presidente George W. Bush dê a largada nos ataques contra o Iraque.
Porra, o pau vai comer no Iraque e neguinho tá pensando em festa... Caraio!!!
Um comentário sobre a eliminação do Flamengo: era esse time que ia comemorar antecipadamente a conquista da Taça GB? Hahahahahaha!!!
É, camaradas, cadê a mística? Camisa "jogar sozinha" com o Zico dentro era fácil. E agora?
É, camaradas, cadê a mística? Camisa "jogar sozinha" com o Zico dentro era fácil. E agora?
Lendo "Vencecavalo e o outro povo", do João Ubaldo. Talvez um dos livros mais divertidos que eu já tenha lido. Vencecavalo foi um líder político da Borengânia, um pequeno país da Europa Central ou da Ásia ou na Austrália. Ele sempre louvava a "perícia do operariado borenganiano, o qual, em matéria de furar olho de azulão para ele cantar melhor, não ficava devendo nada aos melhores furadores de olhos suíços", que, aliás, "foram unânimes em apontar a superior qualidade do produto borenganiano e a Câmara do Comércio de Zurique enviou telegrama congratulatório a Vencecavalo, em que finalizava: 'Vá furar olho de azulão bem assim na puta que o pariu'". Ele também derrotou a inflação mandando-a à merda.
Também neste livro, temos a história de Tombatudo Santos Bezerra, que era um dos enrabadiço da esquadra de Cabral. Ele se mete numa guerra entre os índios paranaguás e cuchichas, onde os cuchichas vencem a guerra ao chamar os rivais de bichas no mesmo ritmo da dança sagrada dos paranaguás. Ah, sim, enrabadiço era o sujeito que "aliviava" a tripulação que ficava um tempão sem ver mulher. Este conto é sensacional...
No momento me delicio com a história de Rombaquirica Santos Bezerra. Ainda não cheguei nele (no personagem), mas já sei a diferença entre termômetros axilares e... retais...
Também neste livro, temos a história de Tombatudo Santos Bezerra, que era um dos enrabadiço da esquadra de Cabral. Ele se mete numa guerra entre os índios paranaguás e cuchichas, onde os cuchichas vencem a guerra ao chamar os rivais de bichas no mesmo ritmo da dança sagrada dos paranaguás. Ah, sim, enrabadiço era o sujeito que "aliviava" a tripulação que ficava um tempão sem ver mulher. Este conto é sensacional...
No momento me delicio com a história de Rombaquirica Santos Bezerra. Ainda não cheguei nele (no personagem), mas já sei a diferença entre termômetros axilares e... retais...
PESSOAS QUE EU GOSTARIA DE ESPANCAR
Número 11
Número 11
BRUNO CHATEUBRIAND
Gente daqui vindo pra cá.
17.3.03
14 LIVROS DETONADOS ESTE ANO:
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
14 - Novelas nada exemplares (Dalton Trevisan - de 12 a 17 de março)
A esquerda festiva continua dando o ar de sua graça. O senhor Inácio Cano ficou meses batendo no peito, jurando que serviria de escudo humano no caso dos americanos bombardearem o Iraque. Agora que a guerra é praticamente certa, ele roeu a corda. O que teria acontecido? Será que Cano lembrou que tinha algum compromisso mais importante na última hora? Mas o que poderia ser mais importante do que servir à uma causa tão nobre? Levar a vovó no concerto de oboé? Esse pessoal, no afã de aparecer, nunca perde uma oportunidade de ficar calado...
Aqui você pode ver a nota que deu origem a este post.
Aqui você pode ver a nota que deu origem a este post.
14.3.03
El tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
El amor no nos reflejo como ayer
En cada conversacion
Cada beso, cada abrazo
Se impone siempre um pedazo de razón
Passam os anos
E como muda o que eu sinto
O que ontem era amor
Vai se tornando outro sentimento
Porque anos atrás
Tomar tua mão, roubar-te um beijo
Sem forçar o momento
Fazia parte de uma verdade ...
El tiempo pasa ...
Vamos viviendo
Viendo las horas que van passando
Las viejas discussiones
Se van perdiendo entre las razones ...
A todo dices que si
A nada digo que no
Para poder construir
Essa tremenda harmonia
Que pones viejos los corazones
El tiempo pasa ...
Vamos vivendo
Vendo as horas que vão passando
As velhas discussões
Vão se perdendo entre as razões
A tudo dizes que sim
A nada digo que não
Para poder construir ...
Esa tremenda harmonia
Que pone viejos los corazones
O tempo passa...
Años
Pablo Milanés
Nos vamos poniendo viejos
El amor no nos reflejo como ayer
En cada conversacion
Cada beso, cada abrazo
Se impone siempre um pedazo de razón
Passam os anos
E como muda o que eu sinto
O que ontem era amor
Vai se tornando outro sentimento
Porque anos atrás
Tomar tua mão, roubar-te um beijo
Sem forçar o momento
Fazia parte de uma verdade ...
El tiempo pasa ...
Vamos viviendo
Viendo las horas que van passando
Las viejas discussiones
Se van perdiendo entre las razones ...
A todo dices que si
A nada digo que no
Para poder construir
Essa tremenda harmonia
Que pones viejos los corazones
El tiempo pasa ...
Vamos vivendo
Vendo as horas que vão passando
As velhas discussões
Vão se perdendo entre as razões
A tudo dizes que sim
A nada digo que não
Para poder construir ...
Esa tremenda harmonia
Que pone viejos los corazones
O tempo passa...
Años
Pablo Milanés
A coisa vai ficar assim: vem a Semana Santa (quinta, sexta, sábado e domingo). Depois tem o feriado de 21 de abril, Tiradentes, certo. Dia 22 é normal. Dia 23 é o feriado de São Jorge. Quer dizer que de quinta-feira santa a quinta-feira da oooutra semana só vou trabalhar na terça. É isso?
Hahahahahahahahahaha!!!
Muito bom saber disso!!! Muito mesmo!!!
Estou rindo à toa, porque, ainda por cima, na semana seguinte a todos estes dias de coçação de saco EU VOU ENTRAR DE FÉRIAS!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
Hahahahahahahahahaha!!!
Muito bom saber disso!!! Muito mesmo!!!
Estou rindo à toa, porque, ainda por cima, na semana seguinte a todos estes dias de coçação de saco EU VOU ENTRAR DE FÉRIAS!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
Só acredito em novelas que tenham lobisomens...
Felipão está tendo problemas em Portugal. Figo e Rui Costa, os xenófobos, não querem que o treinador convoque o jogador Deco, que é naturalizado. "Hino nacional se aprende, mas o sentimento não é o mesmo!", sentenciou Figo.
Se eu fosse o Felipão não convocaria o Deco. Por dois motivos:
1) Se a Seleção Portuguesa não ganhar a Eurocopa, ele pode dizer: "Viu? Não quiseram que eu convocasse o Deco! É isso que dá!"
2) Felipão, deixa essa portuguesada se fuder sozinha! O que é Figo? O que é Rui Costa? Já ganharam Copa do Mundo por acaso? Uma Eurocopinha que seja? Não! Nunca ganharam porra nenhuma e nem vão ganhar mesmo sendo lá!!!
Os portugueses, depois do advento da União Européia, deram pra nos desprezar. Durante anos vieram pra cá encher o rabo de dinheiro. Quando a situação deles melhorou, fechar fronteiras foi a "solução". Esse papo de "nações irmãs" funciona muito quando eles estão na merda.
O que, aliás, é praxe.
Se eu fosse o Felipão não convocaria o Deco. Por dois motivos:
1) Se a Seleção Portuguesa não ganhar a Eurocopa, ele pode dizer: "Viu? Não quiseram que eu convocasse o Deco! É isso que dá!"
2) Felipão, deixa essa portuguesada se fuder sozinha! O que é Figo? O que é Rui Costa? Já ganharam Copa do Mundo por acaso? Uma Eurocopinha que seja? Não! Nunca ganharam porra nenhuma e nem vão ganhar mesmo sendo lá!!!
Os portugueses, depois do advento da União Européia, deram pra nos desprezar. Durante anos vieram pra cá encher o rabo de dinheiro. Quando a situação deles melhorou, fechar fronteiras foi a "solução". Esse papo de "nações irmãs" funciona muito quando eles estão na merda.
O que, aliás, é praxe.
E às vésperas de mais uma guerra sem nobreza, nada melhor do que lembrar o hino de Marvin Gaye quando da Guerra do Vietnã...
Mother, mother
There's too many of you crying
Brother, brother, brother
There's far too many of you dying
You know we've got to find a way
To bring some lovin' here today - Ya
Father, father
We don't need to escalate
You see, war is not the answer
For only love can conquer hate
You know we've got to find a way
To bring some lovin' here today
Picket lines and picket signs
Don't punish me with brutality
Talk to me, so you can see
Oh, what's going on
What's going on
Ya, what's going on
Ah, what's going on
In the mean time
Right on, baby
Right on
Right on
Father, father, everybody thinks we're wrong
Oh, but who are they to judge us
Simply because our hair is long
Oh, you know we've got to find a way
To bring some understanding here today
Oh
Picket lines and picket signs
Don't punish me with brutality
Talk to me
So you can see
What's going on
Ya, what's going on
Tell me what's going on
I'll tell you what's going on - Uh
Right on baby
Right on baby
Mother, mother
There's too many of you crying
Brother, brother, brother
There's far too many of you dying
You know we've got to find a way
To bring some lovin' here today - Ya
Father, father
We don't need to escalate
You see, war is not the answer
For only love can conquer hate
You know we've got to find a way
To bring some lovin' here today
Picket lines and picket signs
Don't punish me with brutality
Talk to me, so you can see
Oh, what's going on
What's going on
Ya, what's going on
Ah, what's going on
In the mean time
Right on, baby
Right on
Right on
Father, father, everybody thinks we're wrong
Oh, but who are they to judge us
Simply because our hair is long
Oh, you know we've got to find a way
To bring some understanding here today
Oh
Picket lines and picket signs
Don't punish me with brutality
Talk to me
So you can see
What's going on
Ya, what's going on
Tell me what's going on
I'll tell you what's going on - Uh
Right on baby
Right on baby
Ler não é só abrir as páginas de um livro. Ler é mergulhar num universo. Ler é voltar no tempo. Ou avançar. Ler é saber o que acontecia na época em que ele foi escrito. Ler é sentir que os personagens são humanos, são reais, existem. Mas isso, meus caros, só um bom romance pode fazer.
A advogado do Fernandinho Beira-Mar declarou que lá no presídio de Presidente Bernardes é muito difícil fazer coisas ilegais. O que ela quis dizer com isso? Que ela estava acostumada a levar celulares e pizzas pro meliante na cadeia em Bangu 1? A OAB já está de olho nessa moça?
Ele acordou umas nove horas naquele domingo preguiçoso. Se esticou todo. Tomou coragem e levantou da cama. Ainda um pouco sonado, dirigiu-se ao banheiro. Deu uma mijadinha, escovou os dentes, lavou o rosto. Em seguida, tomou o seu café, brincou com a filha e deu um beijo ameno na mulher. Na hora do almoço, bateu um bom prato. Macarronada? Talvez. Um cozido? Pode ser. Só sei que ele deve ter ficado com sono. Ou não: de repente, acabou de almoçar e foi navegar na internet. Caso não gostasse de internet, pode ter assistido TV (a cabo, de preferência). Falou com algum parente ou amigo ao telefone, passou os olhos no jornal, quiçá, se acompanhasse futebol, torcera pelo Vasco contra o Americano (ou secara o clube de São Januário caso fosse torcedor de algum rival). Lá pelas sete da noite, resolveu levar o cachorro para passear. De bermuda e chinelo. Sem carteira, sem dinheiro, descompromissadamente. Meia hora depois...
Esta pode ser a reconstituição do último dia de vida do professor Gustavo Schnoor, assassinado no domingo passado.
Mas o que mais me impressiona é que ele, nem de longe, desconfiasse que aquele domingo seria o último dia de sua vida.
Esta pode ser a reconstituição do último dia de vida do professor Gustavo Schnoor, assassinado no domingo passado.
Mas o que mais me impressiona é que ele, nem de longe, desconfiasse que aquele domingo seria o último dia de sua vida.
13.3.03
Eu havia prometido uma série sobre as melhores novelas e minisséries que eu já vi. (Sim, elas existem!) A primeira já está pronta, mas eu esqueci o texto em casa. Deverei postar mais tarde...
Comentei aqui que sonhei com a minha avó. Ela estava num lugar alto etc etc etc. Já esperava pelas respostas dos adeptos do espiritismo dizendo que isto significava que ela estava num lugar alto, num plano superior e por aí vai. O que eu acho dessas explicações? Não sei. Ou melhor, depende do dia... Às vezes, sou extremamente cético. Às vezes, crédulo demais.
Teve uma época na minha vida em que a crença de uma vida após a morte era um fato consumado. De uns tempos pra cá, comecei a balançar. E passei a me fazer a pergunta de Caetano: "Existir a que será que se destina?" Por outro lado, me repugna a idéia de que somos apenas fruto do acaso.
Quanto às religiões, já disse aqui que respeito todas enquanto (argh!) visões de mundo e interpretações da realidade. Espelhos culturais na verdade. Todas as religiões têm, ao lado de suas virtudes, as suas mazelas, os seus tropeços e nem poderia ser diferente, porque no fundo, todas as religiões são "demasiado humanas". Querem saber nada mais nada menos o que se passa na cabeça de Deus.
Não acredito, por exemplo, que Kardec tenha sido um embusteiro e acredito que Jesus tenha existido.
Mas não sei se seremos alguma coisa depois de pagarmos o óbolo...
Ah, sei lá...
Falemos de bundas...
Teve uma época na minha vida em que a crença de uma vida após a morte era um fato consumado. De uns tempos pra cá, comecei a balançar. E passei a me fazer a pergunta de Caetano: "Existir a que será que se destina?" Por outro lado, me repugna a idéia de que somos apenas fruto do acaso.
Quanto às religiões, já disse aqui que respeito todas enquanto (argh!) visões de mundo e interpretações da realidade. Espelhos culturais na verdade. Todas as religiões têm, ao lado de suas virtudes, as suas mazelas, os seus tropeços e nem poderia ser diferente, porque no fundo, todas as religiões são "demasiado humanas". Querem saber nada mais nada menos o que se passa na cabeça de Deus.
Não acredito, por exemplo, que Kardec tenha sido um embusteiro e acredito que Jesus tenha existido.
Mas não sei se seremos alguma coisa depois de pagarmos o óbolo...
Ah, sei lá...
Falemos de bundas...
Definitivamente, uma imagem vale MESMO por mil palavras...
100 LIVROS QUE EU NÃO POSSO DEIXAR DE LER ANTES DE PAGAR O ÓBOLO PARA CARONTE
Capítulo 78
A ASSUSTADORA HISTÓRIA DA MEDICINA
Richard Gordon
Capítulo 78
A ASSUSTADORA HISTÓRIA DA MEDICINA
Richard Gordon
O livro narra, de forma irônica, os fatos mais importantes que marcaram a história da medicina no mundo. Acentuando a cada momento, os enormes erros cometidos pelos especialistas no trato das doenças ao longo do tempo.
Mais barato aqui:
12.3.03
O sujeito da foto aí embaixo é Romeu Sufan. Ele é um dos investigados na CPI do Propinoduto do Rio. E o que ele tem a nos dizer?
Buááá!!! Foi sem quereeeerrrrr!!!
Bom, vamos à tradicional picaretagem para alavancar acessos:
Joseane nua.
Joseane na Playboy.
Joseane gostosa.
Joseane safada.
Joseane ex-miss Brasil.
Joseane pelada.
Joseane nua.
Joseane na Playboy.
Joseane gostosa.
Joseane safada.
Joseane ex-miss Brasil.
Joseane pelada.
Se eu pudesse comer cheiro, comeria cheiro de galeto.
11.3.03
Cheguei a uma conclusão: saudade não é apenas uma palavra que só existe em português. É uma categoria filosófica.
Hoje de manhã, cheguei no trabalho e, como de praxe, fui tomar o meu café. Com biscoitinho de nata da feira. Não tem nada que supere biscoitinhos de nata de feira...
13 LIVROS DETONADOS ESTE ANO:
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
13 - O jogador (Dostoievski - de 7 a 11 de março)
PESSOAS QUE EU GOSTARIA DE ESPANCAR
Número 10
AMAURY JUNIOR
Número 10
AMAURY JUNIOR
E com vocês, o primeiro lançamento da...
VIRGULÓIDES
VIRGULÓIDES
10.3.03
Quando você estiver na maior merda, mas na maior merda mesmo,
lembre-se que as coisas poderiam ser bem pior... Afinal, você
poderia ser o terceiro goleiro do América...
Não, não vou falar do jogo de domingo porque o Americano é café com leite...
7.3.03
"Ali, meu desgosto só aumentou ao ver pelas notícias dos jornais do mundo inteiro, sobretudo da Prússia, exaltando os salões de jogo nas estações de água do Reno, ao chegar a primavera, e, ressaltando, ainda, as montanhas de ouro que cobriam as mesas. Os jornais são pagos para veicular essas notas? Ou assim procedem por puro prazer?"
Dostoievski
O jogador
Hummm... Se ele não tivesse citado claramente a palavra "jornais", eu teria a impressão de que Dostoievski estaria falando da Veja...
Dostoievski
O jogador
Hummm... Se ele não tivesse citado claramente a palavra "jornais", eu teria a impressão de que Dostoievski estaria falando da Veja...
ADAÍLTON PERSEGONHA COMENTA
AS CARAS DE CAPAS, QUER DIZER,
AS CAPAS DE CARAS:
AS CARAS DE CAPAS, QUER DIZER,
AS CAPAS DE CARAS:
A manchete que faltou no Carnaval:
UNIDOS DA TIJUCA FICA
NO GRUPO ESPECIAL
MAS NEUSA BORGES CAI!!!
NO GRUPO ESPECIAL
MAS NEUSA BORGES CAI!!!
MULHERES QUE EU GOSTARIA DE PASSAR NA CARA
Número 17
Número 17
LUIZE ALTENHOFEN
Foto nova do Rafael.
6.3.03
100 LIVROS QUE EU NÃO POSSO DEIXAR DE LER ANTES DE PAGAR O ÓBOLO PARA CARONTE
Capítulo 77
O IDIOTA
Dostoievski
Fonte: Bond Faro
Capítulo 77
O IDIOTA
Dostoievski
"O Idiota" é um livro, em que o leitor reconhece de imediato a marca do gênio. Nele, Dostoievski constrói um dos personagens mais impressionantes de toda a literatura mundial...
Mais barato aqui*:
Fonte: Bond Faro
Esta noite sonhei com a minha avó. Ela estava no quarto que foi da minha tia e hoje é ocupado pela minha mãe, que cuida do meu avô, e pelo meu padrasto. Sua face possuía uma nitidez impressionante e ela se encontrava muito mais alta do que realmente era. Sua voz eu também conseguia entender muito bem. O vento soprava perto da janela. As cortinas, tênues, balançavam. O que ela me disse, já não lembro. Mas acredito que tenham sido palavras para me consolar. De quê? Não faço menor idéia, mas acredito que tenha sido isso. Como, aliás, também acredito que quase todos os "sonhos, sonhos são". Com assim, quase? É que existem sonhos que são tão reais, mas tão reais, que às vezes tenho a sensação de que o sonho, na verdade, é o que estamos vivendo e a realidade é o que sonhamos.
A propósito: alguém poderia me explicar por que toda vez que eu sonho com alguém que já morreu ele está morando num lugar alto ou aumentou de estatura?
A propósito: alguém poderia me explicar por que toda vez que eu sonho com alguém que já morreu ele está morando num lugar alto ou aumentou de estatura?
Agora que o Vasco sagrou-se MERECIDAMENTE CAMPEÃO DA TAÇA GUANABARA, começou o chororô.
- O gol do Athirson foi anulado injustamente!!! Buáááá!!! Buáááá!!!
- Tem complô na Federação contra o Framengo!!! Buaááá!!! Buaáá!!!
Engraçada a vida, não é mesmo? Quando "eles" foram tricampeões, ninguém falava de complô. Ou por outra, falavam sim. Sempre no meio do campeonato vinham as "suspeitas", os "erros de arbitragens" (como se estes não fossem mais comuns que fazer cocô sentado). Aí "eles" ganhavam o campenato e fazia-se uma imensa cortina de silêncio.
- Mas vocês não diziam que tinham complô? Que o campeonato tava armado? - eu perguntava.
E o que acontece? Neguinho em 2003 comemora o título com duas rodadas de antecedência, puxados pelo Super Helinho, tomam na bunda duas vezes e a culpa é do gol anulado? E que "complô" é esse que faz com que o Vasco perca pro Americano e empate com o Bangu?
É claro que com uma figura nefasta como Eurico Miranda à frente de um clube sempre vão surgir suspeitas de armações e outras "conspirações". Mas aprendam a ganhar do América e do Olaria antes de levantar uma taça imaginária.
O campeonato ainda não acabou. Mas nem adianta desmerecer a conquista. A Taça Guanabara é uma tradição no Estado. E se tinha taça na beira do campo, meu amigo, mil perdões, mas é título.
- O gol do Athirson foi anulado injustamente!!! Buáááá!!! Buáááá!!!
- Tem complô na Federação contra o Framengo!!! Buaááá!!! Buaáá!!!
Engraçada a vida, não é mesmo? Quando "eles" foram tricampeões, ninguém falava de complô. Ou por outra, falavam sim. Sempre no meio do campeonato vinham as "suspeitas", os "erros de arbitragens" (como se estes não fossem mais comuns que fazer cocô sentado). Aí "eles" ganhavam o campenato e fazia-se uma imensa cortina de silêncio.
- Mas vocês não diziam que tinham complô? Que o campeonato tava armado? - eu perguntava.
E o que acontece? Neguinho em 2003 comemora o título com duas rodadas de antecedência, puxados pelo Super Helinho, tomam na bunda duas vezes e a culpa é do gol anulado? E que "complô" é esse que faz com que o Vasco perca pro Americano e empate com o Bangu?
É claro que com uma figura nefasta como Eurico Miranda à frente de um clube sempre vão surgir suspeitas de armações e outras "conspirações". Mas aprendam a ganhar do América e do Olaria antes de levantar uma taça imaginária.
O campeonato ainda não acabou. Mas nem adianta desmerecer a conquista. A Taça Guanabara é uma tradição no Estado. E se tinha taça na beira do campo, meu amigo, mil perdões, mas é título.
CASACA!!!
CASACA!!!
CASA, CASA, CASACA!!!
A TURMA É BOA
É MESMO DA FUZARCA!!!
VASCO!!!
VASCO!!!
VASCO!!!
CASACA!!!
CASA, CASA, CASACA!!!
A TURMA É BOA
É MESMO DA FUZARCA!!!
VASCO!!!
VASCO!!!
VASCO!!!
Sim, eu passei o Carnaval em Campinas. E daí? Peguei o carango, mulher, filho, sogro e sogra e encarei 6 horas e meia de viagem rumo à casa do meu cunhado. Cheguei todo moído, como não poderia deixar de ser. Minha coluna parece estar toda esfolada. Não obstante, descobri que várias cidadezinhas bacanas do Rio estão mais perto do que eu pensava. Penedo, por exemplo. Miguel Pereira também. Até mesmo Lorena, onde morei, ficou mais perto.
Em Campinas, se você não ligar a TV jamais vai saber que estamos em pleno Carnaval. Não há um único indício de que os festejos de Momo estão se desenrolando no país. Ainda bem.
O melhor desta curta estadia pelo estado de São Paulo foi uma pequena viagem à Monte Alegre do Sul. No caminho, podemos ver como são agradavéis as cidadezinhas do interior. Jaguariúna, Amparo e por aí vai. Em Monte Alegre, fica o sítio de um conhecido nosso. E lá, ele produz a excelente cachaça Salmo XXIII, totalmente artesanal, levinha que só degustando, boa demais, nem te deixa porradão. É claro: já ofereceram uma fortuna por ela. Mas, Edson, o dono, se recusou a vender. A industrialização iria descaracterizar o produto, obviamente.
Edson é escultor. Faz belas figuras em madeira e sua casa é "dividida" em duas: uma é casa mesmo. A outra, quase um museu. São obras belíssimas e caras. Às vezes, são alugadas para algumas produções da Globo.
A Fazenda Salmo XXIII é um verdadeiro ponto turistico da cidade. Levei um licor de abacaxi e de jaboticaba, além de 1 quilo de café que é plantado lá mesmo.
Infelizmente, pelo avançar das horas, não podemos conhecer a igreja construída em frente à propriedade. Construída por Edson. Cujas imagens ele mesmo esculpiu. Fica pra próxima.
Em Campinas, se você não ligar a TV jamais vai saber que estamos em pleno Carnaval. Não há um único indício de que os festejos de Momo estão se desenrolando no país. Ainda bem.
O melhor desta curta estadia pelo estado de São Paulo foi uma pequena viagem à Monte Alegre do Sul. No caminho, podemos ver como são agradavéis as cidadezinhas do interior. Jaguariúna, Amparo e por aí vai. Em Monte Alegre, fica o sítio de um conhecido nosso. E lá, ele produz a excelente cachaça Salmo XXIII, totalmente artesanal, levinha que só degustando, boa demais, nem te deixa porradão. É claro: já ofereceram uma fortuna por ela. Mas, Edson, o dono, se recusou a vender. A industrialização iria descaracterizar o produto, obviamente.
Edson é escultor. Faz belas figuras em madeira e sua casa é "dividida" em duas: uma é casa mesmo. A outra, quase um museu. São obras belíssimas e caras. Às vezes, são alugadas para algumas produções da Globo.
A Fazenda Salmo XXIII é um verdadeiro ponto turistico da cidade. Levei um licor de abacaxi e de jaboticaba, além de 1 quilo de café que é plantado lá mesmo.
Infelizmente, pelo avançar das horas, não podemos conhecer a igreja construída em frente à propriedade. Construída por Edson. Cujas imagens ele mesmo esculpiu. Fica pra próxima.
12 LIVROS DETONADOS ESTE ANO:
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
1 - Eu não sou cachorro, não (Paulo Cesar Araújo - de 1 a 6 de janeiro)
2 - Histórias da meia-noite (Machado de Assis - 7 a 9 de janeiro)
3 - Os ratos (Dyonelio Machado - 9 a 15 de janeiro)
4 - A vida real (Fernando Sabino - de 15 a 17 de janeiro)
5 - Floradas na serra (Dinah Silveira de Queiroz - de 20 a 24 de janeiro)
6 - Clara dos Anjos (Lima Barreto - de 25 a 30 de janeiro)
7 - Memorial de Aires (Machado de Assis - de 30 de janeiro a 6 de fevereiro)
8 - Os exilados da Capela (Edgard Armond - de 6 a 11 de fevereiro)
9 - O príncipe (Maquiavel - de 11 a 18 de fevereiro)
10 - Moderato cantabile (Marguerite Duras - de 19 a 20 de fevereiro)
11 - A ditadura envergonhada (Elio Gaspari - 20 a 27 de fevereiro)
12 - Tudo que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca (Luiz Carlos Lisboa - de 27 de fevereiro a 4 de março)
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