19.3.03

Findo "Vencecavalo e o outro povo", que, definitivamente, entra para a galeria dos livros mais engraçados que eu já li. Qual o destaque? Todos os contos são muito divertidos.

A história de Rombaquirica, o cangaceiro, e do seu termômetro retal Bonguedongue, de origem francesa, me fez ficar rindo no ônibus qual um maluco. O tal aparelho também foi a principal causa de uma epidemia de gúnflios na Europa. Gúnflios? Sim, gúnflios, parasitas que gostam de se hospedar em pentelhos de camelos, mas que se adaptaram muito bem às entrâncias da mulher parisiense, como Mme. Lourd.

Passando à próxima história, a de Sangrador Santos Bezerra. Esta me fez rir de chorar. No ônibus. Todos os passageiros já deviam estar pensando que eu era mesmo louco. Sangrador queria ser santo. Morava num país perdido na península da Escrônia, cuja principal receita era a venda de um animal peculiar, mais conhecido como bicho-pica, ou pássaro-caralho. Desesperado com esta blasfêmia, Sangrador resolve exterminar o pássaro cuja forma lembra uma piroca e assume o governo do país. Chega até a ter visões de um santo, cujo diálogo hilariante (eu detesto esta palavra, mas já tinha usado "engraçado" e "divertido" anteriormente). Até onde eu me lembro, ninguém fez sequer um "Brava Gente" ou um curta com uma história tão saborosa.

A última história é a de Abusado Santos Bezerra, o detetive sergipano que precisa elucidar uma série de atentados contra o presidente Lokaut, dos Estados Unidos. O "terrorista" usa uma arma cruel e devastadora? Qual? Só lendo, pra não perder o impacto da reveleção.

Leiam já!!! É diversão garantida!!!





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