25.2.03

FHC e Santander
Fernando Henrique, como sempre, enganou a platéia. Fingiu que ia para Paris, mas montou sua barraca financeira na Espanha. Um das mais escabrosas negociatas dos oito anos do governo FHC foi a implosão proposital e a decretação fraudulenta da falência do Banespa comandadas pelo Banco Central, para acabarem entregando, de mão beijada, ao banco Santander.

No primeiro balanço, o de 2002, o Banespa, já espanhol, já do Santander, deu um lucro líquido, confessado e publicado, de R$ 2.818 bilhões. Agora, quem está pagando, bancando, as "conferências" de Fernando Henrique na Espanha? O generoso, tão bonzinho, Santander, o agradecido.

E a gula é insaciável. Além de ele ter assumido a presidência da ONG empresarial Clube de Madrid, o Lauro Jardim, no "Radar" da "Veja", conta que "em seu rápido giro pela Espanha, FHC acertou mais um trabalhinho, que está longe de ser trabalhoso: passa a integrar o conselho do Prisa, o maior grupo de mídia da Espanha (também ligado ao Santander), que já decidiu por onde desembarcará no Brasil - quer montar ou comprar uma rede de rádio".
Não é Santander, é "Santandá".

Coluna de Sebastião Nery, hoje, na Tribuna.






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