20.1.03

Não sei se vocês sabem, mas Titio Odisseu Kapyn já foi crítico de cinema de um dos principais jornais do Rio de Janeiro. Logo, ele poderia nos ensinar a fazer um bom comentário sobre os filmes que assistimos.

Por exemplo: o que eu poderia falar sobre "Amores brutos", Odisseu?

Poderia começar com "um filme cru, sem concessões"? Meio batido, é verdade, mas não foge muito do que foi visto.

E em relação ao elenco? Apesar do meu limitado alcance cinematográfico, ousaria dizer que poucas vezes um diretor acertou tanto na escalação de um elenco. Destaques para Emilio Echeverría, o Barbudão esquisito e para o jovem que faz o papel de Octavio, cujo nome esqueci e estou com preguiça de ligar o DVD pra confirmar.

E o roteiro? Sensacional, muito bem armado, centrado no acidente que envolve todos os núcleos do filme. Não é um roteirinho "Sid Field" (apesar de que para quem está começando, é muito importante). É um roteiro de "gente grande"...

"Amores brutos" me fez ver a Cidade do México com outros olhos também. A casa de Octavio se parece com qualquer casa do subúrbio da Penha, onde moro. O que pode nos mostrar que estamos mais próximos do que imaginamos. Não vi tantos engarrafamentos e nem uma cidade refém da poluição, que existe, claro, mas a Cidade do México não é só isso. Pensei que fosse presenciar só o caos, da mesma forma como os mexicanos podem esperar ver um filme brasileiro só com violência ou com escolas de samba.

"Amores perros" é um grande filme.

Que viva Mexico!!!





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