29.1.03

GRANDES INVENÇÕES DA HUMANIDADE
Número 27

Máquina de Calcular


Eu sou um verdadeiro demente em matemática. No vestibular em que passei pra Comunicação na UFRJ bastaria não zerar uma das provas pra não ser eliminado de cara. E foi exatamente o que eu fiz: não zerei. Tirei 0,87 em matemática. Como esta não era uma matéria específica para a minha carreira e como havia tirado altas notas nas outras disciplinas consegui passar... Mas matemática sempre foi o meu fraco. Sempre penei pra fazer contas de cabeça (às vezes as mais simples). Me considerava um débil-mental. Amigos meus louvavam a trigonometria, análise combinatória, funções e logaritmos. E eu suando a cada prova, tirando os meus "cinquinhos" políticos que me faziam passar raspando...

Por isso, agradeço penhoradamente à máquina de calcular, que é o máximo que eu consigo me aproximar do maravilhoso mundo das contas... Sem a máquina de calcular eu sou incapaz de dividir um número inteiro por um decimal. Sou mesmo um bulímico artimético, um órfão das operações básicas, um desvalido da álgebra, um excluído das ciências exatas.

Viva, portanto, a máquina de calcular!!!

Lembro-me até hoje da minha calculadora Sharp Elsi Mate, presente que ganhei de papai no Natal de 1979!!! E lembro também do meu avô, que nunca confiou muito nestas tecnologias, querendo pegar algum erro da maquininha (vovô até hoje faz contas mirabolantes de cabeça).

Aliás, por falar em máquina de calcular, vocês sabiam que a palavra cálculo tem sua origem no termo latim para "pedra"?´"Na verdade, acredita-se que a prática de reorganizar pedras em colunas deu origem à primeira calculadora, o ábaco, que nasceu na China no século VI a.C."*

* O Livro das Invenções, de Marcelo Duarte.





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