7.1.03

Começou a gritaria ou o cais-cais-cais, como diria o Gravataí Merengue. Falo do papo da bomba atômica para fins pacíficos levantado por Roberto Amaral, ministro da Ciência e Tecnologia. Agora, ele está se desculpando, dizendo que não é bem assim, que foi mal interpretado e coisa que o valha. Mas querem saber? Eu sou a favor!!! Não, por temperamento não sou belicista e nem defendo a idéia de tacar uma ogiva nuclear na Argentina e em seguida anexá-la. Pensando bem, até que não é má idéia. Eu gostaria muito que o Brasil fizesse a sua bombinha atômica. Se o Paquistão (quem???) pode fazer a sua e ninguém se mete a besta com eles, por que não podemos ter a nossa, se somos um país bem mais "confiável" aos olhos da comunidade internacional?

Não adianta vir com essa cantilena pacifistóide de que a "bomba é retrocesso", "o mundo precisa de paz"... Se fosse assim, os nossos amiguinhos lá do Norte já estariam se livrando do arsenal que possuem e instaurariam uma era de bem-aventuranças no nosso mundico de Meu Deus. Mas por que não fazem isso? Pela paranóia, é claro, que está sempre em primeiro lugar. E em seguida, porque não são loucos. O projeto nuclear americano gera empregos, impostos, divisas, muitas divisas para o país. E mais: eles não fazem bombas para fins pacíficos, como estamos careca de saber e o seu Saddam vai lembrar daqui a pouco.

China, Índia, França e até a Coréia do Norte têm lá suas bombinhas. Mas eles são bacaninhas, gente boa, mas como seguro morreu de velho, fizeram uns trocinhos que explodem, né?

E se quisermos nos impor internacionalmente daqui pra frente, sinto muito dizer, mas teremos que ter muito mais do que uma boa política internacional (que, como comentei ontem, já começamos a ter).





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