16.12.02
Agora que acabou o Campeonato Brasileiro de 2002, podemos tratar de pensar no certame de 2003. O próximo Brasileirão será disputado por 24 clubes - em tese, em tese.
Sabe-se que a CBF (Confederação Brasileira de Fraudes) reservou 46 datas para a competição. O que deixa claro que teremos 23 rodadas no turno e 23 no returno. Portanto, pontos corridos. Quem tiver mais pontos é campeão. Ponto final. Nada mais simples e cristalino.
Mas interesses bastardos estão querendo inserir os velhos mata-matas no futuro campeonato. Dizem que é da cultura do brasileiro este tipo híbrido de competição que mistura liga e copa. Uma monstruosidade ao meu ver. Ou é copa ou é liga. Além de não premiar a equipe que mais brilhou na primeira fase - o São Paulo -, o Tricolor paulista, dono da melhor, campanha está fora da Libertadores.
Bom, não sei a que cultura se referem os "especialistas" em futebol contemporâneos. Sabe-se muito bem que até os anos 70, os campeonatos Carioca e Paulista eram disputados em pontos corridos. Em caso de empate entre duas ou mais equipes, aí sim, partia-se para um torneio que apontaria o campeão - o que, aliás, poderia ser feito.
Segundo também os "luminares" que querem que este Frankenstein permaneça, os pontos corridos tiram a emoção do campeonato. Como? Todos os anos na Europa temos vários campeonatos que são na última rodada!!! Como bem disse o Juca Kfouri ontem na Rede TV (que nome!!!), em campeonatos por pontos corridos, cada partida é uma decisão. E mais (digo eu): aqui no Brasil teríamos o único campeonato do mundo onde dez clubes podem perfeitamente disputar o título, palmo a palmo, até as últimas rodadas...
E por que não fazemos como na Europa, dando as três primeiras vagas do Brasileirão para a Libertadores (a outra pode ficar com o campeão da Copa do Brasil mesmo)? Sabe-se que a partir do ano que vem a Conmebol vai instituir a Copa Panamericana, envolvendo times de todo o continente, da América do Norte, Central e Sul. Então por que não damos umas cinco vagas ao Brasil (do quarto ao oitavo lugar)?
Assim, poderíamos finalmente organizar uma tabela com datas e horários definido. Poderíamos vender os carnês do campeonato e você poderia comprar todos os jogos do seu time antecipadamente, gerando receita para os clubes (e daríamos um golpe de morte na evasão de renda). E por aí vai...
Quando temos soluções simples às nossas mãos e não conseguimos (ou não queremos) implantá-las é que existe realmente alguma coisa errada. Alguém não quer que este futebol se organize. Alguém não quer que os clubes passem a arrecadar mais. Alguém não. "Alguéns". E sabemos muito bem quem eles são. Os de sempre. Os de sempre...
Sabe-se que a CBF (Confederação Brasileira de Fraudes) reservou 46 datas para a competição. O que deixa claro que teremos 23 rodadas no turno e 23 no returno. Portanto, pontos corridos. Quem tiver mais pontos é campeão. Ponto final. Nada mais simples e cristalino.
Mas interesses bastardos estão querendo inserir os velhos mata-matas no futuro campeonato. Dizem que é da cultura do brasileiro este tipo híbrido de competição que mistura liga e copa. Uma monstruosidade ao meu ver. Ou é copa ou é liga. Além de não premiar a equipe que mais brilhou na primeira fase - o São Paulo -, o Tricolor paulista, dono da melhor, campanha está fora da Libertadores.
Bom, não sei a que cultura se referem os "especialistas" em futebol contemporâneos. Sabe-se muito bem que até os anos 70, os campeonatos Carioca e Paulista eram disputados em pontos corridos. Em caso de empate entre duas ou mais equipes, aí sim, partia-se para um torneio que apontaria o campeão - o que, aliás, poderia ser feito.
Segundo também os "luminares" que querem que este Frankenstein permaneça, os pontos corridos tiram a emoção do campeonato. Como? Todos os anos na Europa temos vários campeonatos que são na última rodada!!! Como bem disse o Juca Kfouri ontem na Rede TV (que nome!!!), em campeonatos por pontos corridos, cada partida é uma decisão. E mais (digo eu): aqui no Brasil teríamos o único campeonato do mundo onde dez clubes podem perfeitamente disputar o título, palmo a palmo, até as últimas rodadas...
E por que não fazemos como na Europa, dando as três primeiras vagas do Brasileirão para a Libertadores (a outra pode ficar com o campeão da Copa do Brasil mesmo)? Sabe-se que a partir do ano que vem a Conmebol vai instituir a Copa Panamericana, envolvendo times de todo o continente, da América do Norte, Central e Sul. Então por que não damos umas cinco vagas ao Brasil (do quarto ao oitavo lugar)?
Assim, poderíamos finalmente organizar uma tabela com datas e horários definido. Poderíamos vender os carnês do campeonato e você poderia comprar todos os jogos do seu time antecipadamente, gerando receita para os clubes (e daríamos um golpe de morte na evasão de renda). E por aí vai...
Quando temos soluções simples às nossas mãos e não conseguimos (ou não queremos) implantá-las é que existe realmente alguma coisa errada. Alguém não quer que este futebol se organize. Alguém não quer que os clubes passem a arrecadar mais. Alguém não. "Alguéns". E sabemos muito bem quem eles são. Os de sempre. Os de sempre...
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