20.10.02


E agora com vocês, o meu amigo Erasmo Carlos de Rotterdam!!!!


"Em virtude do amor-próprio, cada qual está contente com seu aspecto, com seu talento, com sua família, com seu emprego, com sua profissão, com seu país, de forma que nem os irlandeses desejariam ser italianos, nem os trácios, atenienses, nem os citas, habitantes das Ilhas Fortunadas. Oh! supreendente providência da natureza! Em meio a uma infinita variedade de coisas, ela soube pôr tudo no mesmo nível. E, se não se mostrou avara na concessão de dons aos seus filhos, mais pródiga se revelou ainda ao conceder-lhes o amor-próprio. Que direi dos seus dons? É uma pergunta tola. Com efeito, não será o amor-próprio o maior de todos os bens?"
O Elogio da Loucura





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