21.8.02

"Como e por que ler os clássicos universais desde cedo", de Ana Maria Machado. Ed. Objetiva. É claro que já li um bom número de clássicos, ainda me faltem muitos, mas comprei este livro como uma forma de descobrir de que maneiras vou conseguir estimular o hábito de leitura no Rafael. E o caminho que Ana Maria dá é o mais límpido possível. Mitos gregos, cujas histórias meu pai me contou uma parte e meu tio (aquele que levou o tiro semana passada) me emprestava os livros sobre o assunto, os textos Shakespeare, "Dom Quixote" e até mesmo os episódios cheios de aventuras, traições, guerras da Bíblia (da qual nós, da civilização ocidental não podemos nos desvencilhar), tudo serve de motivo para que a garotada se interesse pelos livros. E eles, evidentemente, não precisam ser lidos pela petizada em versões originais, bem mais complexas. Podem ser apresentadas em doses "homeopáticas", digo, textos condensados, ricamente ilustrados, bem adaptados. O trecho em que ela conta como George Steiner foi introduzido por seu pai, aos seis/sete anos de idade, à "Ilíada" é comovente!





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