10.7.02
Trechos da coluna de Helio Fernandes, na Tribuna da Imprensa:
Minha total solidariedade à colunista Miriam Leilão, perdão, Leitão. Ontem, chorosa e recalcitrante, que palavra, não abandonava a equipe econômica. E anunciava logo no título: "Duas más notícias". Que tristeza.
Os diagramadores do jornal, sem a menor sensibilidade, abandonaram a prestigiosa, prestativa e prestigiada celular. Deveriam ter colocado tarja preta em toda a volta, ficaria mais compreensível para os leitores.
O que é que Dona Leitão chama de "más notícias"? A primeira, ressalta ela, inconsolável: "O nervosismo do mercado financeiro está afetando a economia real".
Que coisa. Parece o que se faz no Ceará: soltam o foguete e saem correndo atrás da taboca. (O rabo do foguete).
Nesse jornalismo amestrado e pré-pago, acontece o mesmo: aterrorizam o mercado e depois, lamentam que o terrorismo não deixa a economia crescer.
Ainda chorosa e sem ninguém que lhe dê um lenço, anuncia a segunda má notícia: "A inflação está subindo com o aumento dos combustíveis".
Lógico, não podia terminar sem uma reverência ao FMI e às multinacionais. E para isso, nada melhor do que atingir a Petrobras.
Minha total solidariedade à colunista Miriam Leilão, perdão, Leitão. Ontem, chorosa e recalcitrante, que palavra, não abandonava a equipe econômica. E anunciava logo no título: "Duas más notícias". Que tristeza.
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Os diagramadores do jornal, sem a menor sensibilidade, abandonaram a prestigiosa, prestativa e prestigiada celular. Deveriam ter colocado tarja preta em toda a volta, ficaria mais compreensível para os leitores.
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O que é que Dona Leitão chama de "más notícias"? A primeira, ressalta ela, inconsolável: "O nervosismo do mercado financeiro está afetando a economia real".
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Que coisa. Parece o que se faz no Ceará: soltam o foguete e saem correndo atrás da taboca. (O rabo do foguete).
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Nesse jornalismo amestrado e pré-pago, acontece o mesmo: aterrorizam o mercado e depois, lamentam que o terrorismo não deixa a economia crescer.
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Ainda chorosa e sem ninguém que lhe dê um lenço, anuncia a segunda má notícia: "A inflação está subindo com o aumento dos combustíveis".
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Lógico, não podia terminar sem uma reverência ao FMI e às multinacionais. E para isso, nada melhor do que atingir a Petrobras.
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