2.7.02

"- Deus! crer em Deus! sim como o grito íntimo o revela nas horas frias do medo - nas horas em que se tirita de susto e que a morte parece roçar úmida por nós! Na jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto - (...) - do terror é que vem a crença em Deus! - Crer nele como a utopia do bem absoluto, o sol da luz e do amor, muito bem! Mas se entendeis por ele os ídolos que os homens ergueram banhados de sangue, e o fanatismo beija em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos! não creio nele!"
Noite na taverna
Álvares de Azevedo





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