21.6.02
Marcelo Damato, no Lance de hoje:
Argentina volta a ser o que sempre foi
O chamado Grupo da Morte está morto. A vitória brasileira sobre a Inglaterra mostrou que o Grupo F não era nada demais, o que dá uma boa medida sobre a mediocridade dos times f... que nem se classificaram.
Antes da Copa, muito se falou do favoritismo da França e Argentina. Eu mesmo embarquei nessa. Mas, se a Inglaterra, que massacrou o campeão do grupo da França e venceu a Argentina, não era nada demais, o que dizer daqueles que ficaram para trás?
A Argentina, aliás está voltando ao seu real papel, de coadjuvante.
Essa seleção vivia em função de Maradona. Bastou ele se aposentar -ou, melhor, ser aposentado- para ela voltar a ser o que era antes de ele surgir - nada além de uns generais. Para quem quem duvida disso, basta lembrar que, nas nove Copas entre 1934 e 1974, os argentinos não chegaram às semifinais nenhuma vez. E só em duas, ficaram entre os oito primeiros.
E, a partir de 1994, que marcou o fim da era Maradona, os argentinos não passaram das quartas-de-final nenhuma vez. Nos confrontos com seleções européias, o desempenho é ainda mais medíocre, duas vitórias (contra os estreantes Grécia e Croácia), dois empates e quatro derrotas.
E pensar que nas últimas duas Copas, os nossos vizinhos passaram bem pelas Eliminatórias, chegaram com moral para a Copa. Na última até deram um banho de bola, para, na hora que interessa, amarelar mais uma vez.
Se é para fazer papelões assim, acho que a Argentina nem deveria ir mais para a Copa. Seria melhor disputar as eliminatórias e depois alegar alguma razão política ou social, desrespeito aos direitos humanos em Cuba, e promover um boicote. Pelo menos deixaria seus torcedores menos frustrados e com a possibilidade de ter algum argumento em discussões de botequim em algum canto do mundo.
Afinal, se não vão rir melhor, pelo menos que riam primeiro!
Argentina volta a ser o que sempre foi
O chamado Grupo da Morte está morto. A vitória brasileira sobre a Inglaterra mostrou que o Grupo F não era nada demais, o que dá uma boa medida sobre a mediocridade dos times f... que nem se classificaram.
Antes da Copa, muito se falou do favoritismo da França e Argentina. Eu mesmo embarquei nessa. Mas, se a Inglaterra, que massacrou o campeão do grupo da França e venceu a Argentina, não era nada demais, o que dizer daqueles que ficaram para trás?
A Argentina, aliás está voltando ao seu real papel, de coadjuvante.
Essa seleção vivia em função de Maradona. Bastou ele se aposentar -ou, melhor, ser aposentado- para ela voltar a ser o que era antes de ele surgir - nada além de uns generais. Para quem quem duvida disso, basta lembrar que, nas nove Copas entre 1934 e 1974, os argentinos não chegaram às semifinais nenhuma vez. E só em duas, ficaram entre os oito primeiros.
E, a partir de 1994, que marcou o fim da era Maradona, os argentinos não passaram das quartas-de-final nenhuma vez. Nos confrontos com seleções européias, o desempenho é ainda mais medíocre, duas vitórias (contra os estreantes Grécia e Croácia), dois empates e quatro derrotas.
E pensar que nas últimas duas Copas, os nossos vizinhos passaram bem pelas Eliminatórias, chegaram com moral para a Copa. Na última até deram um banho de bola, para, na hora que interessa, amarelar mais uma vez.
Se é para fazer papelões assim, acho que a Argentina nem deveria ir mais para a Copa. Seria melhor disputar as eliminatórias e depois alegar alguma razão política ou social, desrespeito aos direitos humanos em Cuba, e promover um boicote. Pelo menos deixaria seus torcedores menos frustrados e com a possibilidade de ter algum argumento em discussões de botequim em algum canto do mundo.
Afinal, se não vão rir melhor, pelo menos que riam primeiro!
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