26.6.02

1986. Careca recebe um passe açucarado de Júnior e toca pro fundo das redes do goleiro Bats, da França. 1 a 0. Saí comemorando com meus amigos e disse:

- Não acredito!!! Vou ver o Brasil numa semifinal pela primeira vez!!!

Ainda no final do primeiro tempo, Platini aproveita um cruzamento de Amorros - se não me engano - e encaçapa a bola lá dentro. 1 a 1. Terminou o primeiro tempo das quartas-de-final da Copa do México. No segundo tempo, Zico lança Branco em profundidade e o arqueiro francês comete pênalti. Zico erra. Daí em diante, prorrogação e pênaltis. Perdemos.

Não vi o Brasil na semifinal.

Em 1990, caímos cedo, logo nas oitavas. Bastou "aquela" jogada do Maradona - que eu tinha visto no Globo de manhã, horas antes do jogo contra a Argentina. Me conformei. Daquele em dia em diante, acreditei que não veria o Brasil numa semifinal de Copa.

Até que em 1994, as coisas mudaram e cá estou eu, não só vendo o Brasil passar pelas semifinais como presenciando este momento mágico e único na vida de um ser humano que é ver a sua seleção disputar pela terceira vez seguida a final de uma Copa. Se eu, que não estava em campo, que tenho como única função torcer, estou assim, eufórico, feliz, imaginem como está Cafu, que, além de ter feito um partidaço, será o único representante de nossa espécie, o único Homo sapiens a participar de três decisões seguidas...





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