17.5.02

Hoje é dia 17 de maio de 2002. Um dia comum, um dia normal.

Hoje, dia 17 de maio, faz 20 anos que o meu pai morreu. Vinte anos! Uma vida! Uma vida que ele não viu passar. E sempre fica aquela coisa meio esquisita, uma saudade meio sem sentido de conversas que não tivemos, de paisagens que não contemplamos, de sonhos que não compartilhamos.

Deveria ser um crime morrer aos 36 anos. Ainda mais quando não se sabe nem do que se morreu. E a morte longe de casa, longe da família, nos confins do país, deve ser a pior de todas. A morte repentina, a morte traiçoeira, que nos põe sempre frente a frente com a transitoriedade da nossa existência.

Não deu tempo nem de dizer "adeus", muito menos um "até logo". Fica para uma próxima oportunidade...

Descanse em paz. Mande lembranças para a minha avó...





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