16.5.02

Este post é pra Paula, do Epinion:

Paula, clássico é clássico. "Ana Karenina" é um livro imenso, mas, por exemplo, se você quisesse escrever uma novela, não há aula melhor.

Como toda obra que entra para a história, "Ana Karenina" consegue atingir você de alguma forma. Tem sempre um personagem que diz o que você está pensando, porque só uma obra de arte é capaz disso: pegar a sua alma no contra-pé. No meu caso, aconteceu com o personagem Liêvin, no que diz respeito aos seus questionamentos em relação ao sentido da vidda. Acredito que lá no escuro dos pensamentos, ele, o Liêvin, diz o que todo mundo sente.

Da mesma forma como eu me identifiquei com ele, você pode se achar na protagonista, Ana, alguns em Vronski, quiçá em Stiepan Arcadievitch... Se é possível frisar mais este tipo de coisa, é bom dizer que todos os personagens de um livro como este são REAIS. Estão por aí. O comportamento humano não muda muito, mas o bom de um romance que não se perde no tempo é exatamente nisso: o mundo está dentro dele.





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