18.3.02

Uma das coisas que eu não entendo é intolerância religiosa. Esse negócio de "minha religião é melhor que a sua" não faz o menor sentido. E ficar empurrando a sua fé pro outro como único caminho rumo ao Senhor Deus Pai todo-Poderoso soa como um nazismo descarado. Fé é que nem fiofó, cada um tem o seu. Senão vejamos: fui criado num clima de total liberdade religiosa. Minha mãe, católica, participava de tudo lá na paróquia de Santa Terezinha, em Brasília, de onde fazíamos parte. Algumas decepções com certas pessoas do grupo ao qual pertencia, acabaram por afastar mamãe da Igreja. Mas isso é uma outra história. Já minha avó paterna era mãe de santo. Dona de terreiro mesmo. E eu ficava fascinado com o altar do seu centro, repleto de imagens de santos. Particularmente, eu adorava uma imagem imensa de São Miguel Arcanjo subjugando um demônio. Portanto, posso afirmar que tenho um orixá de cabeça e um santo de devoção. E cresci sem o menor ranço autoritário no campo das religiões. Será que é tão difícil assim?





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