27.2.02

Se este país tivesse algum ser humano com uma mínima vocação de estadista, este cidadão ou cidadã criaria um super laboratório de pesquisas para vacinas. Se não podemos acabar com o Aedes aegypti poderíamos acabar sim, com a moléstia que ele provoca. Este plano, que não é nenhuma "descoberta" minha, na verdade, aproveitaria centenas de cientistas BRASILEIROS que estão espalhados pelo país e pelo mundo a fora.

Claro, seria necessário injetar recursos públicos. Imensos, evidentemente. Por isso, tal projeto deveria ser ligado diretamente à Presidência da República, que nomearia a comissão encarregada de implantar os laboratórios. Entretanto, tais recursos seriam gastos para duas coisas basicamente:

a) Pagar bons salários aos cientistas;

b) Comprar equipamentos altamente desenvolvidos para a montagem dos laboratórios.

Poder-se-ia pensar também em espalhar 10 unidades deste super laboratório em diferentes unidades da federação. Não seria necessário construir os prédios para abrigar os laboratórios. Sabemos que a União possui (talvez) milhares de imóveis que são sub-utilizados. Eles poderiam ser reformados (até porque sai mais barato) e então estariam preparados para receber os cientistas que trabalhariam para criar vacinas contra a dengue, doença de Chagas e outras moléstias que assolam não só o Brasil, mas a América Latina. Findas as pesquisas, os laboratórios poderiam passar a fazer pesquisas para debelar outras doenças. Câncer e AIDS, por exemplo.

Disse lá no começo que o cidadão que resolvesse fazer tal coisa precisaria ter alma de estadista, já que isto é uma missão a longo prazo. Mas um estadista é exatamente isso: aquele que prepara o país para o futuro.

O Brasil poderia vender as vacinas produzidas para outros países. Isto poderia gerar receita para os laboratórios.

E quando os resultados começassem a aparecer, o nosso estadista seria eleito presidente sempre que pudesse, sem precisar nem sair de casa pra fazer campanha.

Utopia? Sonho? É, vá lá...

Grana? Bom, num país que se consegue arrumar 40 bilhões para os gatos gordos do sistema financeiro, não deve (ou não deveria) ser muito complicado conseguir um caramingüá para cuidar da saúde da população.

Bom, fica a idéia...





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